sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

REDE DE JOVENS DO NORDESTE NÚCLEO PARAÍBA FAZ PLANEJAMENTO E ELEGE UMA MULHER COMO COORDENADORA



Nos dias 31 de Janeiro e 01 e 02 de Fevereiro, reunidos em Bahia da Traição Litoral Paraibano, as entidades que compõem o Coletivo da Rede de Jovens do Nordeste na Paraíba organizaram um planejamento de atividades para o próximo período.

A atividade teve um momento de análise da conjuntura da luta dos movimentos sociais e das juventudes. Também se  avaliou as atividades realizadas pela rede. Ainda foi tratado sobre o plebiscito popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político pra reforma política.

Outro momento foi a eleição da  nova  Coordenação da RNJE/PB. Danieide Candido da Aldeia Caieira Marcação Litoral paraibano.Para o próximo biênio.


Para a Coordenadora Danieide Candido:“Temos que construir junto e estarmos junto na caminha, à rede somos muitas pessoas e por isso temos que respeitar o pensamento de todos e que a coordenação sejam todos juntos, e que possamos nos colocar a contribuir nas atividades da rede e irei cobrar de todos”.

Organizações Presentes:
Litoral – OJIP (Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto), Grupo de Jovens Rurais de Rio Tinto, Juventude Tabajara (Conde), Grupo de Jovens do Litoral Sul (Pitimbu). Grupo de Jovens do assentamento 21 de abril (Sapé).
Borborema – AJURCC (Campina Grande), GJR do Uruçu (Gurinhem), ANJR Terra Livre
Brejo – MAE (Areia)
Sertão– Grupo de Vivencia de Jovens Rurais (Cajazeiras)
Cariri – AVIVAC (Boqueirão), GPR (Boqueirão), GPR da Santa Rita de Cima(Congo), PJR, Grupo de Vivencia de Jovens Rurais (Congo), Juventude FETRAF ( Congo), Grupo de vivencia de jovens Rurais (São Domingos do Cariri), Grupo de Jovens Rurais de Monteiro( Monteiro), PJR. 

Fonte: Assesoria da RNJE/PB 
Foto: Marquinho

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Índios agradecem ao Governo pela segurança nas aldeias da Paraíba

Em quase dois anos de patrulha rural indígena, as cidades atendidas pelo serviço do policiamento já alcançaram vários resultados positivos.
Índios representantes das 32 aldeias potiguaras das cidades de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação, localizadas no litoral norte paraibano, prestaram uma homenagem ao Governo do Estado, nesta sexta-feira (14), no Centro de Ensino da Polícia Militar, em João Pessoa, em agradecimento pela implantação da patrulha rural indígena, que foi criada no dia 19 de abril de 2012. Na ocasião, eles apresentaram danças tradicionais e entregaram instrumentos artesanais indígenas ao comandante geral da Polícia Militar, coronel Euller Chaves.
De acordo com o cacique-geral das aldeias, Sandro Gomes, o reforço na segurança era uma reivindicação antiga e agora o policiamento nas aldeias vem devolvendo a tranquilidade para os índios. “A patrulha rural indígena veio trazer sossego para nossa população, pois antes não podíamos ficar com as portas abertas, convivíamos com roubos e tráfico de drogas e hoje já podemos ficar na frente de casa de forma tranquila”, comentou.
Para o capitão indígena José Ciriaco, que exerce o papel de articulador de políticas públicas para os índios, a Paraíba virou referência no país com a implantação do policiamento para atender a população das aldeias. “Hoje nossa tribo potiguara é uma referência no Brasil, pois somos a primeira região a ter um policiamento voltado para garantir a segurança dos índios. Isso trouxe respeito pra gente, que agora tem a Polícia Militar por perto 24 horas, dando segurança ao nosso povo e prevenindo nós, índios, dos males humanos”, destacou capitão
O coronel Euller Chaves, destacou o papel de respeito aos direitos humanos que a patrulha indígena promove. “O governador Ricardo Coutinho, com a forma sensível que vem conduzindo a Paraíba ao promover políticas públicas efetivas para quilombolas, estudantes, trabalhadores do campo e para os índios, demonstra o respeito que o Estado hoje tem com a população e promove os direitos humanos de forma plena. Nós da Polícia Militar, dentro desse contexto, estamos enquanto Estado garantindo a dignidade e buscando a aproximação e proteção de todos para que possam ter todos os direitos fundamentais garantidos”, disse.
A patrulha rural indígena possui duas viaturas realizando rondas durante 24 horas nas aldeias. O policiamento é realizado pela 2ª Companhia Independente da Polícia Militar, que é comandada pelo capitão Alberto Filho, oficial que já atuou pela força nacional de segurança no Estado do Mato Grosso em três operações envolvendo questões indígenas. Ele usa a experiência para manter uma maior aproximação com os índios e estabelecer uma relação de confiança deles com a polícia, inclusive desenvolvendo parcerias e projetos sociais nas aldeias.
Resultados – Em quase dois anos de patrulha rural indígena, as cidades atendidas pelo serviço do policiamento já alcançaram vários resultados positivos. Os números do Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social apontam que nas cidades atendidas pelo serviço houve uma média de redução do número de crimes contra a vida de mais de 50%. A cidade de Marcação, por exemplo, não registrou nenhum homicídio no ano passado, enquanto em 2012 foram quatro casos. Já em Rio Tinto, a redução foi de 50% do mesmo tipo de crime.
 
Fotos: Walter Rafael/Secom/PBVALE