quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL COM AS BENÇÃOS DE DEUS TUPÃ.


" Dia 25 de dezembro E o aniversario de Jesus , um Pequeno Menino Que Nasceu Pará trazer Muita Luz. Desde Que Chegou a terra OS Homens Já o perseguiam, mas 3 Reis Magos encontraram o APOS Seguir a Estrela Guia. Com mirra, ouro e incenso o presentearam, pois Já sabiam Que o filho de Deus foi mandado Pará salvar OS HOMENS that pecaram.  Nesta data Tão Importante eu peco Ao menino Jesus Que traga suas bênçãos Sobre Nós e ilumine NOSSOS Caminhos com a SUA luz. "

É O QUE DESEJAMOS NÓS QUE FAZEMOS ESTE BLOG.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

ENTENDA SOBRE: Oficina dá início ao processo de realização da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista

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Foto: Mário Vilela/Funai
Durante os dias 10 e 11 de dezembro de 2014, no Centro de Formação de Política Indigenista da Funai, setenta e cinco lideranças indígenas, representantes governamentais e de organizações indígenas participaram da oficina de aprimoramento da proposta de construção das etapas da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista.

No primeiro dia, o Presidente da Fundação Nacional do Índio, Flávio Chiarelli Vicente de Azevedo, o representante do Ministério da Justiça, Marcelo Veiga, e a representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Sonia Guajajara, abriram a Oficina.

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Foto: Mário Vilela/Funai
Para Sonia Guajajara, a Oficina representa um passo à frente: "A Conferência foi demandada por nós da Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI). Vivemos um momento delicado, em que os Direitos dos povos indígenas, garantidos na Constituição de 1988, estão sendo ameaçados no Congresso Nacional com a regulamentação do Artigo 231, a PEC 215 (Proposta de Emenda à Constituição) e da Portaria 303, da Advocacia Geral da União. (...) Nós queremos um compromisso de vida do Governo com os povos indígenas".

O representante do Ministério da Justiça, Marcelo Veiga, falou do diferencial desta Conferência de buscar equacionar as formas de organização social dos povos indígenas, além de ouvir os povos fronteiriços, questões a serem definidas pelos representantes indígenas e o governo na comissão organizadora. "Esperamos das discussões da Conferência propostas de diretrizes para a construção da política indigenista nacional, pois só assim será possível saber o que precisa se mantido, alterado e reafirmado na atual política".

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Foto: Mário Vilela/Funai
O presidente da Funai, mesmo reconhecendo as ameaças aos direitos dos povos indígenas, se mostrou confiante, e espera alcançar dois grandes objetivos propostos para essa oficina: ampliação do diálogo entre representantes indígenas e de governo, reafirmando a autonomia dos povos indígenas, e a construção de subsídios para a Conferência. Para ele, o fortalecimento da política indigenista é, hoje, um grande desafio para o Estado Brasileiro. A pactuação e participação da sociedade nacional, assim como o diálogo entre os diferentes órgãos de governo, resultarão no fortalecimento dos direitos dos povos indígenas.

Nos dois dias, ocorreram palestras sobre temas da política indigenista, processos de conferência, autonomia e autodeterminação dos povos indígenas. Além disso, os participantes avaliaram e debateram a proposta de organização das etapas locais e regionais.

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Foto: Mário Vilela/Funai
Foi um momento muito importante para que os membros da Comissão Organizadora ouvissem outras contribuições que poderão ser incorporadas na organização da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista.

O próximo evento preparatório da Conferência ocorrerá entre os dias 24 e 26 de fevereiro de 2015, com a realização do Seminário Nacional de Formação.





Índios Potiguara da Paraíba em Foco

Via: Funai

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Paraíba Comunidade visitou os índios das tribos Potiguara e Tabajara



O Paraíba Comunidade no domingo (10/08/2014) reviveu a história dos primeiros habitantes do território paraibano. Reportagens especiais de Edilane Araújo e Wellington Campos mostraram como vivem as tribos Potiguara e Tabajara na Baía da Traição e em Barra de Gramame.

No litoral sul, o povo tabajara mantém a pesca como principal atividade econômica e luta para manter viva a cultura do povo indígena. Entre os potiguara, no litoral norte, o trabalho é para preservar o Tupi, língua dos nossos ancestrais.

Reveja abaixo o programa na íntegra:
Paraíba Comunidade visitou os índios das tribos Potiguara e Tabajara

Fonte:
TV CABO BRANCO
FILIADA A REDE GLOBO

sábado, 6 de dezembro de 2014

Primeira Igreja Evangélica Protestante no Brasil foi criada por índios afirma historiadora-Confira

Igreja Reformada Potiguara segundo a historiadora e professora cearense Jaquelini de Souza é a primeira igreja evangélica do Brasil, que foi criada por índios evangelizados por holandeses em Pernambuco. No seu livro “A Primeira Igreja Protestante do Brasil” pela Editora Mackenzie a historiadora faz este relato. - Confira, fique informado e comente… 



Em 1625, holandeses numa frota aportaram na Baía da Traição, na Paraíba, antes de seguirem viagem para a Europa, e encontraram atribo Potiguara. Treze índios dessa tribo foram levados para a Holanda. Pelo menos dois deles, Pedro Poty e Antonio Paraupaba, ficaram cinco anos por lá desfrutando a melhor educação formal do país. Os dois conheceram o protestantismo na Holanda, e foram evangelizados. Depois desse período, voltaram para a sua tribo no Brasil a fim de ensinar a doutrina e para serem mediadores culturais entre a tribo e a Holanda. Segundo Jaquelini foi a partir disso que a primeira igreja evangélica protestante originou-se no Brasil, pois segundo a historiadora teologicamente, havendo dois ou três reunidos em nome de Deus, independentemente do lugar, está ali uma igreja, como relata as Escrituras Sagradas.
Confira na integra a matéria da revista IstoÉ e comente…
Os primeiros protestantes brasileiros
Em trabalho inédito, historiadora revela que a primeira igreja evangélica do Brasil foi criada por índios da tribo potiguara convertidos por holandeses em Pernambuco. Perseguidos pelos portugueses, eles se refugiaram no Ceará
Muito se fala do legado das invasões holandesas no Brasil, que duraram quase três décadas durante o século XVII. A cidade do Recife, por exemplo, quartel-general dos invasores em Pernambuco, guarda até hoje as marcas do urbanismo batavo, com ruas e avenidas de traçado reto e pouco usual para a época. Em museus do Brasil e do mundo, sobrevive a arte de gênios holandeses da pintura e da botânica como Albert Eckhout e Frans Post, que documentaram o Brasil com cores e formas incomuns em outros registros. A partir de agora, um lado mais obscuro, mas não menos importante, da herança holandesa deve ganhar renovada atenção: o religioso. No livro “A Primeira Igreja Protestante do Brasil” (Editora Mackenzie, 2013), lançado na semana passada, a historiadora e professora cearense Jaquelini de Souza conta a história da “Igreja Reformada Potiguara”, criada por índios com apoio holandês e mantida em funcionamento pelos nativos mesmo depois da expulsão desses colonizadores pelos portugueses.
Como a história de qualquer igreja em seus primórdios, a da Igreja Potiguara começa confusa, com a ida para a Holanda, em 1625,daqueles que viriam a ser duas de suas maiores lideranças indígenas. Pedro Poty e Antônio Paraupaba, índios potiguaras, embarcaram para os Países Baixos em junho daquele ano sem saber bem o que fariam por lá. Ao aportar, foram apresentados ao que o país tinha de melhor, receberam educação formal e religiosa de ponta e logo se converteram ao protestantismo. Mas, diferentemente do que costumava acontecer com índios que iam à Europa com os ingleses e os franceses, cinco anos depois Paraupaba e Poty voltaram ao Brasil, em data que coincide com o início da segunda invasão holandesa (leia quadro-clique e aplie) no País. Por aqui, assumiram funções administrativas, militares e espirituais. Aos poucos, deram corpo, com outros índios igualmente educados na fé, a um programa intenso de ensino e de formação de professores reformados indígenas. Incipiente, a igreja em formação se reunia nas aldeias e fazia batismos, casamentos, profissões de fé e ceias do senhor. “Já era a Igreja Potiguara porque, teologicamente, havendo dois ou três reunidos em nome de Deus, independentemente do lugar, está ali uma igreja”, diz Jaquelini.
Pouco na nascente igreja a fazia diferir de outras experiências religiosas europeias nas Américas. Havia o componente protestante, que aproximava o índio do colonizador de forma inédita por colocar a educação do nativo como pré-requisito para sua conversão, algo que os católicos pouco faziam. Mas, ainda assim, tratava-se de uma experiência religiosa mediada por uma força impossível de ignorar: a de colonizador sobre colonizado. “Por isso, argumento que foi só depois da expulsão dos holandeses que vimos aflorar a verdadeira Igreja Potiguara”, diz Jaquelini. Expulsos do Brasil em 1654, os batavos abandonaram os potiguaras convertidos e outros nativos, aliados políticos e militares contra os portugueses, à própria sorte. Mesmo assim, a maioria dos protestantes manteve sua fé. Refugiados dos portugueses na Serra da Ibiapaba, no Ceará, onde chegaram depois de caminhar 750 quilômetros do litoral pernambucano ao sertão, eles continuaram praticando a fé protestante e chegaram a converter índios tabajaras, que também estavam no refúgio. Enquanto isso, Paraupaba, já tido como um brilhante historiador e profundo conhecedor da “Bíblia”, tentava, na Holanda, apoio para os refugiados – um esforço que não rendeu frutos imediatos.
Nada, porém, tirou o peso da experiência protestante na Ibiapaba. Um relato do famoso padre Antônio Vieira, jesuíta português incumbido de relatar à Companhia de Jesus o que acontecia na região, dá o tom ao batizar o lugar de “Genebra de todos os sertões”. A cidade de Genebra está para os protestantes como o Vaticano está para os católicos. Em outro trecho, Vieira diz que os índios “estão muitos deles tão calvinistas e luteranos como se nasceram em Inglaterra ou Alemanha”. Não se sabe ao certo o que restou dos índios da Igreja Potiguara depois que o grupo se desfez, ao que tudo indica, passados seis anos de vida em comunidade na Ibiapaba. Especula-se que alguns se juntaram aos opositores dos portugueses durante as Guerras dos Bárbaros a partir de 1688. Outros teriam voltado ao catolicismo ou às religiões nativas. O que fica para história é que esses índios foram os primeiros brasileiros protestantes. E que a Igreja Reformada Potiguara foi a primeira igreja evangélica do Brasil.
Para se tornar protestante, o índio precisava estudar, entender e aceitar a doutrina. No catolicismo, os índios tinham apenas que ser batizados.
Mas, quando os holandeses foram expulsos do Brasil, todas as igrejas protestantes foram queimadas. Parte dos índios foi recatolizada. Pedro Poty foi capturado pelos portugueses durante a Batalha dos Guararapes. Preso em Pernambuco, ele foi torturado para renegar a sua fé. Não renegou e acabou morto. Ele, segundo Jaquelini de Souza, foi o primeiro latino-americano martirizado pela Igreja Católica.

Fonte: inforgospel.com.br – com informaçãoIstoÉ.com.br-por: João Loes e blog Ancelmo.com- 06/10/13

Festival do Marisco movimenta litoral norte da Paraíba neste fim de semana


Evento acontece neste final de semana na Barra de Mamanguape em Rio Tinto
Neste próximo sábado (06), a partir das 10h, acontece a primeira edição do Festival do Marisco, na Barra de Mamanguape, litoral norte da Paraíba. Quem estiver na região poderá aproveitar uma programação especial, com artesanato, gastronomia, apresentações culturais e exposição fotográfica. Será um dia inteiro dedicado ao marisco. O evento é promovido pelo “Projeto Sou Fruto do Mar: Construindo Novas Possibilidades” – um trabalho socioambiental realizado pela Fundação Mamíferos Aquáticos, com apoio da Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do Fundo Costa Atlântica.
“Este festival vem celebrar as marisqueiras, as tradições pesqueiras e confraternizar o que foi trabalhado durante o projeto. Procuramos fazer uma programação que tem tudo a ver com a tradição da região, que fala com o mar, com o coqueiral, que reflete a cultura litorânea local”, diz Daniela Araújo, coordenadora do Projeto Sou Fruto do Mar.
Sou Fruto do Mar – O projeto está atuando na Barra de Mamanguape há pouco mais de oito meses com o objetivo de promover a valorização das mulheres marisqueiras e a melhoria da qualidade de vida de quem vive da pesca artesanal na região, para que nesta atividade tradicional sejam ampliadas oportunidades de renda e segurança alimentar familiar. A iniciativa tem realizado oficinas de capacitação junto à comunidade, abordando temas ligados à saúde, gastronomia, proteção previdenciária, valorização da mulher e geração de renda.

PROGRAMAÇÃO
10h – Oficina de montagem de painel com resíduos do marisco, orientada por Luiz Oliveira (estudante de Design da Universidade Federal da Paraíba/Rio Tinto)
10h – Abertura da exposição fotográfica Sou Fruto do Mar
15h – Apresentações culturais
* Lapinha da Barra de Mamanguape
* Grupo Bato Lata
* Capoeira Nego Fujão
* Coco de Roda Brilho da Lua
* Oficina de coco de roda
* Ciranda Brilho da Lua
Além de feira de artesanato e comidas típicas à base de marisco.

Fonte: PBVALE

Prefeito Adriano Barreto participa do encerramento ‘oficina de revitalização da cerâmica indígena’


Prefeito lembrou que arte cerâmica é milenar e forte na cultura indígena
O prefeito Adriano Barreto de Marcação participou na manhã desta quinta-feira (04), na Escola Municipal da Aldeia Ybykuara, da solenidade de encerramento da oficina de revitalização de cerâmica indígena ofertado para professores e artesãos.
O convênio é fruto de uma parceria entre a Prefeitura, o MDA, Emater/Saf, e contou com a participação de cerca de 30 indígenas.
O assessor regional da Emater Guilherme do Nascimento falou da importância do programa e lembrou que o órgão tem uma programação vasta. “É por isso que estou aqui, mostrando que a Emater tem uma vasta programação. Nós trabalhamos com diversidade de produtos, arroz, feijão, mandioca, inhame…”, afirmou.
Ele lembrou que a partir dessa nova etapa, de posse do novo conhecimento cerâmico, os artesãos poderão ter um inclemento em suas respectivas vendas. “Estamos meramente satisfeitos. Eles vão juntar artesanatos pra vender e fazer mais uma renda”, acrescentou Guilherme.
O professor de cerâmica Marcio Rodrigues avaliou os dias de curso como positivo, tendo em consideração o empenho dos alunos desde a questão da produção, manufaturamento, e acabamento das peças, ressaltou.
“Acreditamos que esta é apenas uma semente plantada, com uma arvore gigante, com muitos frutos, para esta arte tão marcante e importante para o povo potiguara que ela chega a ser cantada no próprio toré. Nunca mais se perca”, lembrou Rodrigues.
Ele enfatizou que os professores da rede pública de ensino terão o papel de passar o conhecimento teórico para os alunos no ambito educacional e cultural na sala de aula. E os artesãos estarão voltados para a comercialização, considerando que os novos profissionais estão completamente hábitos a produzir e comercializar os produtos.
Para o prefeito Adriano Barreto, a oficina de cerâmica é o resgate de uma cultura e da identidade de um povo. “Como falei em meu discurso, isso aqui é a confirmação da identidade de um povo, que vem de muitos anos sendo influenciados, invadidos, explorados. É a prova de uma resistência nossa, de nosso povo potiguara. Um projeto trazido por Sandra Moura, junto ao pessoal do MDA, onde estiveram procurando parcerias com a Prefeitura e aceitei com bons olhos desde o primeiro momento”, disse.
“Está aqui o resultado belíssimo, trouxeram barro, produziram os utensílios, fizeram forno, queimaram, transformaram barro na cerâmica, e está aí exposto. É algo que não volta vazio. Estamos levando às escolas municipais para que seja feitos pelas crianças para que fique essa erança cultural criada pra si. Fico feliz com o resultado de tudo, agradeço a todos os parceiros pela promoção dessa arte milenar que os nossos índios tinham perdido. Estou muito satisfeito pela Prefeitura local poder ter contribuido por que esta é uma grande realização”, considerou emocionado Barreto.
Durante a solenidade de conclusão o cacique da aldeia Ybykuara esteve presente acompanhando e participou com outros indígenas do tradicional ritual do toré em comemoração a conquista da tradição cultural da arte em cerâmica. Em seguida foi servido um coffee break.
História da cerâmica
As peças de cerâmica mais antigas são conhecidas por arqueólogos foram encontradas na Tchecoslováquia, datando de 24,500 a.C. Outras importante peças cerâmicas foram encontradas no Japão, na área ocupada pela cultura Jomon há cerca de oito mil anos, talvez mais. Peças assim também foram encontradas no Brasil na região da Floresta Amazônica com a mesma idade. São objetos simples. A capacidade da argila de ser moldada quando misturada em proporção correta de água, e de endurecer após a queima, permitiu que ela fosse destinada ao armazenamento de grãos ou líquidos, que evoluíram posteriormente para artigos mais elaborados, com bocais e alças, imagens em relevo, ou com pinturas vivas que possivelmente passaram a ser considerados objetos de decoração.

http://pbvale.com.br/prefeito-adriano-barreto-participa-do-encerramento-oficina-de-revitalizacao-da-ceramica-indigena/

Fonte: PBVALE