sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

OS GUERREIROS E RESISTENTES POTIGUARAS

Os índios potiguaras eram os tradicionais habitantes do litoral da Paraíba na época do “ tal descobrimento do Brasil”. Viviam desde o delta do Rio Paraíba até a Baía da Traição e terras para leste subindo o rio Mamanguape até a Serra do Copaoba (região dos atuais municípios de Caiçara, Belém, Serra da Raiz e Pirpirituba) e parte do vizinho estado do Rio Grande do Norte.


Os potiguaras na Paraíba, hoje estão restritos aos municípios de Rio Tinto, Marcação e Baía da Traíção, Litoral Norte do Estado. Segundo a FUNAI são mais de 20.000.00 mil pessoas em 32 aldeias.
Os professores Rachel Coelho e Tomaz Passamani visitaram as aldeias potiguaras : Vila Monte-Mor, Caeira, Galego, Forte, Lagoa do Mato, Cumaru, Vila São Miguel, Laranjeiras, Santa Rita, Tracoeira, Akaîutibiró, Jaraguá, mas não conseguiram chegar a aldeia de São Francisco pelas péssimas condições da estrada.
Pegaram de carro a balsa em Cabedelo, cidade portuária da Grande João Pessoa até Lucena. De lá, foram pela BR-101 no sentido Natal, passando pelas cidades de Mamanguape, Rio Tinto, Marcação até chegar a Baía da Traição.

A Professora Rachel Coelho foi convidada para participar da próxima dança do toré pelo chefe da aldeia Galego e confirmou presença.
Também pintou o símbolo potiguara Paz, Amor e Proteção!

Os potiguaras estão sendo beneficiados com a liberação de R$ 940 mil, uma parceria Governo do Estado e Ministério da Educação, para construção de duas escolas e reforma e ampliação de outras duas unidades.
Na Baía da Traição foi iniciado um projeto que tenta resgatar a cultura indígena dos descendentes dos bravos potiguaras, o projeto coloca alunos em sala de aula para aprender o Tupi Guarani, língua original dos indígenas potiguaras.
120 potiguaras estão sendo capacitados para o Magistério Indígena Potiguara. Também aprendem matemática, sociologia e antropologia. O curso é ministrado na Aldeia Forte, em Baía da Traíção.
O Senador Roberto Cavalcanti pediu ao presidente Lula a inclusão dos índios potiguaras no programa Minha casa, Minha Vida.
“Peço que o Presidente Lula e seu Ministério olhem com atenção para esse grupo social, que é parte de nossa sociedade brasileira, mas do qual freqüentemente nos esquecemos”, disse Cavalcanti.

O senador Cavalvanti se preocupa porque mesmo as 26 aldeias ocupando três municípios : Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação e mesmo que as mesmas sejam terras indígenas e propriedade da União:
... “creio que seria um apego desmedido à norma legal transformar esse fato em impedimento à inclusão do índio no Programa Minha Casa, minha Vida. Os indígenas não têm a escritura de propriedade da terra, pré-requisito básico para o acesso ao financiamento do imóvel, e nem defendo aqui que venham a tê-la. Mas entendo que esse impedimento não pode implicar a exclusão dos povos indígenas, com quem temos uma dívida secular, do Programa”... acrescentou o senador.
Roberto Cavalcanti apontou ainda que é consenso entre técnicos, políticos e sociedade que o mérito mais relevante do Minha Casa, Minha Vida é “tratar de maneira desigual os desiguais."


fonte:Justiça e Cidadania - Maria Rachel Coelho Pereira 

Lançamento do Livro "PARAÍBA POTIGUARA" foi no dia 10/04/2013 na Aldeia São Francisco



O livro “Paraíba Potiguara”,  contém 192 páginas, 152 fotografias coloridas e preto e brancoe no final, um texto, bilíngue, que versa sobre o cotidiano das aldeias indígenas Potiguara da região do Vale do Mamanguape, no Nordeste da Paraíba, que consolida um registro do patrimônio imaterial indígena do Brasil, para explicar com linguagem acessível os elementos da cultura Potiguara que perduram através dos anos, suas adaptações e seus mecanismos de sobrevivência, valorizando este conhecimento, verdadeiro patrimônio cultural de um povo que mantém vivas suas mais antigas raízes e que traz nas suas artérias códigos milenares muito sutis, que são genuinamente de sua convivência interna e que se perpetuam até hoje.
Depois de quatro anos de pesquisa e trabalho fotográfico em campo, o livro, que foi totalmente produzido pelos autores e contou com o apoio institucional da Universidade Federal da Paraíba, exclusivamente, para a sua edição.
Uns dos momentos muito esperado para o lançamento do livro foi a entrega de 100 (cem) exemplares aos indígenas que foram protagonista do Paraíba Potiguara, se consolidando assim a função social da obra que é a difusão e a valorização do patrimônio imaterial da cultura do Povo Potiguara. Cada cacique das 32 aldeias Potiguara também receberam um exemplar.
O livro foi primeiramente lançado no Terreiro Sagrado Potiguara,  na Aldeia São Francisco, no município de Baía da Traição-PB,  no dia 10/04, a partir das 10 h.   No dia 11/04, no Auditório da Reitoria da UFPB, em João Pessoa-PB, às 18 h. Em Natal-RN, foi no dia 17/04, às 19 h, no Solar Bela Vista.  
As fotografias do livro são do cineasta e fotógrafo Juan Soler Cózar e o texto do Professor Doutor Lusival Antonio Barcellos, ilustre referência acadêmica na temática indígena  no universo da Paraíba.                 
O mês de abril foi pensado não só por sua proximidade mas, especialmente, por ser emblemático pelas celebrações em torno do dia do índio (dia 19). Abril já tem uma tradição de foco na questão indígena.                                                                       

Tiuré Potiguara-anistiado

Estado brasileiro concedeu anistia política a José Humberto Costa do Nascimento, o Tiuré Potiguara, perseguido, preso e brutalmente torturado pela ditadura civil militar de 64

por Najla Passos
Jueves, 05 de Diciembre de 2013 11:54
 "Tiuré Potiguara-anistiado"
Pela primeira vez, o Estado brasileiro concedeu anistia política a um índio perseguido, preso e brutalmente torturado pela ditadura militar. José Humberto Costa do Nascimento, o Tiuré Potiguara, 64 anos, lutou contra a exploração e extinção dos povos indígenas, entre 1970 e 1983, período em que o imperativo da ditadura era, segundo ele, vender a falsa ideia de um projeto desenvolvimentista para espoliar ainda mais os territórios indígenas. Acabou tendo que fugir para o Canadá, onde foi reconhecido como refugiado político. De volta ao Brasil, há três anos, decidiu recuperar sua história. (Sobre esse tema, ler também: "Houve extermínio sistemático de aldeias indígenas na ditadura"
Apesar da farta documentação que levantou sobre sua trajetória política, teve muitas dificuldades de convencer a Comissão da Anistia da procedência do seu pedido de reparação. As especificidades de seu caso fugiam completamente ao modelo tradicional de perseguido político para o qual o Estado, hoje, está preparado para lidar. O primeiro julgamento, em abril, foi suspenso quando Tiuré, antevendo uma derrota, se declarou em greve de fome no meio do plenário. A segunda sessão, há dez dias, o surpreendeu com o reconhecimento de sua condição de anistiado, embora apenas por um período de três anos, cuja documentação era taxativa.
A título de reparação, Tiuré irá receber uma indenização de 90 salários-mínimos, que já definiu em que empregar: dar o pontapé inicial na criação de uma espécie de Comissão Nacional da Verdade Indígena, com o propósito de levantar os crimes cometidos pela ditadura contra os povos originários do país. “Eu quero começar a pesquisa pelos locais onde passei e vi muita coisa, mas pretendo também estimular outras aldeias e outros povos a aderirem a esta luta”, afirma ele que, no momento, vive em casa de amigos na Aldeia Santuário dos Pajés, no coração de Brasília.
Uma história de luta
Filho de um índio potiguara e de uma branca, Tiuré deixou sua terra natal, a Paraíba, quando era criança. O pai conseguira um emprego de motorista na recém-fundada Brasília, eldorado de pobres e excluídos de todo o país. Morreu alguns anos depois em um acidente de carro até hoje não explicado.  Na capital federal, teve uma educação formal, casou, teve um filho e prestou concurso público para a Fundação Nacional do Índio (Funai), onde foi admitido em 1970, cheio de sonhos de ser útil a seus irmãos. Mas a ditadura militar já dominava o país. E logo se viu frente a um impasse: compactuaria ou não com o projeto desenvolvimentista dos militares que ameaçava inúmeras tribos indígenas?
Por questão de princípios, entendeu que não tinha mais como fugir da luta. Convidado pelo cacique Kohokrenum, decidiu se juntar à tribo gaviões-parkatejês, no Pará, e decretar guerra à ditadura que, naquela época, já dizimava povos indígenas inteiros para viabilizar grandes projetos desenvolvimentistas como Carajás, Tucuruí, Serra Pelada . “Viajei disfarçado, sem documentos, e, por isso, consegui me misturar aos índios da região e não ser reconhecido. Mas logo que a Funai soube que eu estava na área, a Polícia Federal já começou a me procurar por lá até de helicóptero”, relembra.
Na resistência indígena, viveu muitos anos escondido na mata, sem nenhum contato com a família. Foi quando passou por locais em que os índios afirmavam estarem enterrados guerrilheiros do Araguaia mortos nas emboscadas dos militares. Viu o que não devia. Se tornou um perigo para os poderosos de então.
Quando sua permanência na região se tornou insustentável, decidiu voltar para sua tribo de origem, na Paraíba.
Em terras potiguaras, porém, a situação era semelhante a da Amazônia. Os índios começavam a organizar uma resistência à invasão militar que lhe espoliavam as terras e os faziam trabalhar como escravos. “A ditadura tomou um terço das nossas terras para criar o Proalcool, plantar cana e beneficiar os latifundiários. E a Funai corroborava com tudo. Concedeu até uma certidão negativa de presença de índios na área para que o Banco Mundial autorizasse um empréstimo. E isso quando ainda havia três mil índios por lá”, lembra ele.
Em pouco tempo, já era tratado como inimigo número um do poder econômico local. E, consequentemente, logo já encabeçava também a lista de perseguidos políticos do regime. Entre 1980 e 1981, foi sequestrado , preso e torturado.
Quando foi localizado por defensores dos direitos humanos que se mobilizaram em sua defesa, precisou ser internado em um hospital. "Fiquei sem andar por muito tempo”, recorda ele. Para justificar a prisão, a Polícia Federal o acusou de porte ilegal de drogas. Tiuré comprovou sua inocência e foi absolvido na justiça. Mas entendeu que, se quisesse continuar vivo, tinha que fugir do Brasil.
 No Canadá, passou por um longo processo de reconhecimento como refugiado político, que levou cinco anos. O caso teve grande repercussão na imprensa do muno inteiro. “Eu considero que esta foi a primeira condenação internacional do Brasil por crime político contra um indígena. Agora, duas décadas depois, sai a primeira condenação aqui no próprio país. E isso abrirá portas para que muitos outros índios, perseguidos e torturados pela ditadura, possam também pedir reparação ao Estado”, avalia.
Um choque de realidades
De acordo com a relatora do processo e vice-presidente da Comissão de Anistia, Sueli Bellato, o processo de Tiuré Potiguara foi o mais complexo que já passou pelas suas mãos, porque fugia completamente ao modelo convencional. “Eu precisei abstrair e me afastar dos conceitos de perseguido político tradicional, porque ele não era o estudante expulso da universidade porque participou de um protesto e nem o operário demitido da fábrica porque fez greve: era alguém que lutava quase que pelo direito de sobreviver”, afirmou ela.
A relatora conta que, à princípio, teve muitas dificuldades para reconhecer a perseguição do Estado à Tiuré. Segundo ela, pelos relatos iniciais, a impressão que ficava era que ele era mais uma vítima do latifúndio privado, a qual não cabe à Comissão de Anistia arbitrar reparação. “Para que nós todos pudéssemos esclarecer nossas dúvidas, transformei a primeira sessão de julgamento em oitiva.
À princípio, o Tiuré não recebeu bem a iniciativa, mas o resultado foi positivo porque pudéssemos formar uma melhor juízo de valor. Meu parecer foi aprovado por unanimidade”, esclarece.
Também contribuíram para a compreensão dos fatos as várias consultas aos arquivos secretos da Polícia Federal e do antigo Serviço Nacional de Informação (SNI), que revelaram a perseguição implacável contra a liderança indígena. Os laudos antropológicos requisitados sobre o caso foram fundamentais, em especial o da antropóloga Iara Ferraz, que trabalhou com os gaviões durante a ditadura e já conhecia a trajetória de Tiuré. “Não restou nenhuma dúvida de que ele foi um perseguido político”, atesta Sueli.
 O próprio Tiuré se surpreendeu com o desfecho do julgamento. “Até o representante dos militares, o coronel Henrique de Almeida Cardoso, votou favorável à minha anistia. A indenização que vou receber não paga 40 anos de vida, mas a simbologia é muito importante para todos os parentes que tombaram na luta. E é a todos eles que dedico esta vitória”, acrescentou.
Um novo olhar sobre a anistia política
A vice-presidente da Comissão de Anistia não tem dúvidas de que o caso Tiuré  irá estimular novas lideranças indígenas a buscarem reparação do Estado contra os crimes cometidos pela ditadura. Segundo ela, depois que ele deu entrada no seu processo, outros dois grupos indígenas também procuraram a Comissão. Os suruís, que já formalizaram o processo, e os avás-canoeiros, que só fizeram um testemunho inicial das violações sofridas. Em ambos os casos, os índios pedem reparações coletivas, essencialmente a recuperação de suas terras originárias, o que não está previsto na Lei da Anistia.
“Vão aparecendo novas demandas que não se enquadram na anistia tradicional do meio urbano, e nós vamos buscando formas de atendê-las, seja pela adaptação ou até mudança da legislação, como ocorreu no caso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em que o ex-presidente Lula enviou um projeto de lei ao Congresso. O importante é que a gente consiga ajudar a promover a reconciliação nacional. E os índios são parte importante deste processo, porque vem sendo espoliados desde a chegada dos primeiros colonizadores, em 1500”, afirma ela.

FONTE: kaosenlared.net/america-latina

Cooperativa apoia livro “Paraíba Potiguara”



livroA UNICRED João Pessoa não é somente uma Instituição com a missão de disponibilizar aos cooperados produtos, serviços e orientação econômico-financeira, proporcionando o seu bem-estar. Ela possui um forte comprometimento com a área da Responsabilidade Social e, por esse motivo, incentiva e investe em boas ideias.
Um bom exemplo disso foi o apoio dado à publicação livro “Paraíba Potiguara”, de autoria do professor Lusival Barcello e do fotógrafo Juan Soler. A obra expõe o cotidiano das aldeias indígenas Potiguara da região do Vale do Mamanguape, no Nordeste da Paraíba.
A publicação é fruto de dez anos de pesquisa mostrada sob o olhar do artista, que procurou retratar, em 150 imagens, elementos dos costumes Potiguara nos dias de hoje. Atualmente, existem aproximadamente 15 mil indígenas que vivem em 32 aldeias, nos municípios de Rio Tinto, Marcação e Baía da Traição. E foi pensando na importância desse trabalho, que ficará como um rico relato para as gerações vindouras, que a UNICRED João Pessoa se sentiu honrada em participar desse valoroso projeto cultural.
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Mais uma vez nossa Cooperativa busca, por meio de uma atitude importante, beneficiar a comunidade no tocante à Responsabilidade Social, pois temos plena certeza de que esse é o caminho certo a trilhar para se garantir um futuro melhor.

FONTE:

UNICRED João Pessoa

Cineasta espanhol expõe painéis com indígenas de Baía da Traição-PB

De acordo com a gestora do Programa do Artesanato Paraibano, Ladjane Barbosa, o artesanato hoje é uma atividade que garante ocupação e renda para milhares de famílias.

A primeira dama do Estado e coordenadora do Programa de Artesanato da Paraíba, Pâmela Bório, acompanhada da gestora do PAP, Ladjane Barbosa, recebeu nesta sexta-feira (20), na Granja Santana, o cineasta e fotógrafo espanhol Juan Soler Cózar, que assina os painéis de fotografias de índios potiguaras expostos no Salão de Artesanato da Paraíba, no Jangada Clube, em João Pessoa.
As fotos integram o álbum “Paraíba Potiguara”, lançado em abril deste ano com apoio da Universidade Federal da Paraíba. “São painéis encantadores tanto do ponto de vista artístico como do ponto de vista cultural, porque as pessoas passam a conhecer mais sobre os hábitos dos povos indígenas aqui da Paraíba, enfim, é mais um atrativo do Salão de Artesanato”, destacou Pâmela Bório, ao elogiar o trabalho fotográfico de Juan Soler Cózar.
Ela ressaltou que não vê o trabalho apenas como fotografias. “São obras de arte”, declarou, adiantando que nelas Juan mostra o artesanato indígena, o processo de coleta e produção da arte dos índios. “São painéis que se tornaram mais um atrativo do Salão, muita gente está fotografando e se deixando fotografar naquele espaço, que é de muito realismo e impressiona pela qualidade das fotografias”, enfatizou a primeira dama do Estado.
Juan Soler nasceu em Barcelona e é radicado em Natal-RN há 22 anos. Ele disse que conheceu os índios potiguara da Paraíba em 2009 e a partir daí passou a fotografá-los, cujo trabalho está publicado em um livro. “O livro é uma forma de divulgar a cultura indígena na Paraíba e o primeiro lançamento ocorreu na Aldeia São Francisco”, informou Juan Soler. Para ele, é uma satisfação colaborar com o Salão de Artesanato cedendo as fotos para os painéis. E avaliou que se trata de uma mostra muito rica do que os artesãos paraibanos produzem.
No Salão existe um espaço especial indígena em uma grande oca. O local foi ambientado com utensílios, comidas, objetos de caça, publicações e orientação da cultura feitas pelos próprios indígenas da Baía da Traição. Já na parte externa, jangadas também estão expostas. Cestaria, cerâmica, adornos e enfeites como bijuterias, saias e cocares feitos em fibras vegetais, sementes e quengas de coco são as peças produzidas pelos índios que, até os dias atuais, utilizam os mesmos costumes e técnicas dos ancestrais.
Com o tema “Nossa Arte tem Fibra”, esta edição do Salão destaca os artigos que usam as fibras vegetais como matéria-prima. O evento conta com peças de mais de 4 mil artesãos de todas as regiões do Estado. São mais de 3,5 mil metros quadrados de área, abrangendo todas as tipologias do artesanato paraibano: fios, madeira, algodão colorido, fibra, cerâmica, couro, tecelagem, brinquedo, pedra, metal, osso, artesanato indígena, cordel, xilogravura, habilidades manuais e ainda conta com um espaço que destaca a gastronomia regional.
De acordo com a gestora do Programa do Artesanato Paraibano, Ladjane Barbosa, o artesanato hoje é uma atividade que garante ocupação e renda para milhares de famílias. Ela também destacou a beleza dos painéis com fotografias de indígenas paraibanos.
Serviço – O Salão está funcionando diariamente das 15h às 22h até o dia 26 de janeiro. As exceções são para os dias 24, 25 e 31 de dezembro, bem como para o dia 1º de janeiro, quando o evento será fechado para as festas de final de ano. A visitação é gratuita. O Programa do Artesanato Paraibano é vinculado à Secretaria de Estado de Turismo Desenvolvimento Econômico.

fonte: PBVALE 
Fotos: Walter Rafael

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Salão do Artesanato da Paraíba abre sua 19ª edição em João Pessoa Visitação é das 15h às 22h até 26 de janeiro. Arte feita em fibra é o tema desta edição.

O Salão vai funcionar diariamente das 15h às 22h, até o dia 26 de janeiro. As exceções são para os dias 24, 25 e 31 dezembro, bem como para o dia 1º de janeiro, quando o evento será fechado para as festas de final de ano. A visitação é gratuita.

A arte indígena também foi valorizada nesta edição. O potiguara Cauã dos Santos vende colares e enfeites confeccionados com sementes e fibra feitos na sua comunidade, naBaía da Traição. Segundo ele, a expectativa é aumentar o faturamento com o Salão. As peças custam entre R$ 10 e R$ 30.
Potiguara Cauã traz arte feita em sua comunidade (Foto: Krystine Carneiro/G1)Potiguara Cauã traz arte feita em sua comunidade
(Foto: Krystine Carneiro/G1)
“O artesanato é hoje uma atividade que garante ocupação e renda para milhares de famílias que tinham apenas a pesca como meio de sustento. A região do Curimataú, por exemplo, foi um dos maiores produtores regionais do sisal e, atualmente, várias instituições tentam resgatar essa cultura que fez e faz parte da vida de muitas famílias”, revelou a gestora do Programa de Artesanato da Paraíba                                                                (PAP), Ladjane Barbosa.

O Programa de Artesanato completa 10 anos de existência e atinge 86% dos municípios considerados polos representativos do artesanato paraibano. São mais de 6 mil artesãos espalhados por 130 municípios.
FONTE: G1

Salão de Artesanato da Paraíba começa nesta quinta-feira e destaca criações em fibra

 Chapéus, redes, esteiras, cestas e vários objetos de decoração produzidos em fibras. Esses são alguns destaques que os visitantes do 19º Salão de Artesanato da Paraíba poderão conferir, a partir desta quinta-feira (19), no Jangada Clube, na orla de João Pessoa.
A abertura oficial do evento acontece às 17h. Com o tema “Nossa Arte tem Fibra”, a mostra vai abordar a riqueza e diversidade das fibras vegetais encontradas desde o coqueiro, até a palha da bananeira, milho e da carnaúba. “O tema desta edição remete à força dos nossos artesãos, que são responsáveis por fortalecer e promover a nossa cultura, resgatando tradições e firmando a manutenção da nossa autenticidade, mesmo quando há reinvenção de conceitos como o que aconteceu através da capacitação das artesãs marisqueiras, que produziram peças modernas com design inspirado nas nossas formações marinhas, a exemplo dos corais. Neste Salão, vamos ver o produto dessa e de outras capacitações que estamos investindo e desenvolvendo antes do Selo de Artesanato da Paraíba, cujo edital já foi lançado a fim de garantir a qualidade e destacar o diferencial do artesanato paraibano”, observou a coordenadora geral do Programa de Artesanato da Paraíba (PAP), primeira-dama Pâmela Bório.

“O artesanato é hoje uma atividade que garante ocupação e renda para milhares de famílias que tinham apenas a pesca como meio de sustento. A região do Curimataú, por exemplo, foi um dos maiores produtores regionais do sisal e, atualmente, várias instituições tentam resgatar essa cultura que fez e faz parte da vida de muitas famílias”, revelou a gestora do Programa, Ladjane Barbosa.

Ela acrescenta que a inovação tecnológica e a capacitação possibilitam a muitos jovens e adultos adquirirem ocupação e renda produzindo objetos de beleza e valor cultural. Através do incentivo do Governo do Estado, em parceria com o Sebrae, o Programa de Artesanato completa 10 anos de existência e atinge 86% dos municípios considerados polos representativos do artesanato paraibano. São mais de 6 mil artesãos espalhados por 130 municípios que, de modo crescente, vêm ocupando lugar de destaque no cenário nacional. A diversidade de técnicas aliadas à preservação de características histórico-culturais é evidente na riqueza e originalidade do material produzido, revelando arte através do fazer artesanal que emprega materiais típicos de cada região como forma de cultivar e manter vínculos com as suas raízes e traços da história, das crenças, dos costumes e das tradições que remontam a formação étnica e sociocultural do Estado.

Artesanato Indígena - O artesanato indígena é a única expressão genuinamente brasileira do segmento, ou seja, que não foi trazida por outros povos. Cestaria, cerâmica, adornos e enfeites como bijuterias, saias e cocares feitos em fibras vegetais, sementes e quengas de coco são as peças produzidas por nossos índios que, até os dias atuais, utilizam os mesmos costumes e técnicas dos ancestrais. Na Paraíba, os índios-artesãos encontram-se nas Aldeias de São Francisco, Galego, Tramataia e Aldeia Forte, que fazem parte dos municípios de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação. Durante o Salão de Artesanato da Paraíba, os visitantes poderão conferir um espaço especial indígena em uma grande oca. O local foi ambientado com utensílios, comidas, objetos de caça, publicações e orientação da cultura feitas pelos próprios indígenas da Baía da Traição. Já na parte externa, jangadas também estarão expostas. Mudança de vida – A maioria dos artistas que estão expondo no Salão tem no artesanato a sua única fonte de renda, como exemplo, a artesã Maria das Neves Paiva (Nevinha), de Itabaiana.

“Produzo cerâmica natural e preta e tive meu trabalho divulgado aqui. Somente com o Programa, os artistas paraibanos estão sendo conhecidos e reconhecidos em todo o Brasil. Agora, exporto meus produtos para França e Portugal e não temos problemas com a comercialização”, comemora. O artesão Emanoel Menezes Moura (Nezinho), de João Pessoa, produz trabalhos em madeira com a técnica de marchetaria. “O programa do Governo foi tudo para mim. Antes eu trabalhava no anonimato, agora estou sendo divulgado e o que é mais importante: vendendo o que produzo”, enfatizou. Funcionamento – O Salão vai funcionar diariamente das 15h às 22h, até o dia 26 de janeiro. As exceções são para os dias 24, 25 e 31 dezembro, bem como para o dia 1º de janeiro, quando o evento será fechado para as festas de final de ano. A visitação é gratuita.
FONTE: Secom/PB

sábado, 7 de dezembro de 2013

Marcação realiza ‘Jogos Interescolares estimulando os educandos potiguara’

Ao final do evento, fora ofertado aos alunos participantes um belo lazer no Balneário Natureza Parque, situado no município de Baía da Traição.




 

A PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCAÇÃO através das Secretarias de Educação, Esportes e Eventos realizou nessa segunda feira (02/12), no ginásio poliesportivo, o projeto "jogos interescolares estimulando os educandos potiguara".
A competição contará com a participação de seis unidades de ensino: EMEF PROF. EMÍLIA GOMES DA SILVA, EEEFM CLÁUDIA MARIA BARRETO, EEIEFM ÍNDIO PEDRO MÁXIMO DE LIMA (MARCAÇÃO), EEIEFM DR. JOSÉ LOPES RIBEIRO e EEIEFM CACIQUE DOMINGOS BARBOSA DOS SANTOS (RIO TINTO), onde estas unidades de ensino se enfrentaram nas modalidades esportivas: Futsal Masculino, Futsal Masculino (sub 15), Futsal Feminino, Tênis de Mesa Masculino e Tênis de Mesa Feminino.


"A organização do evento está de parabéns pela seriedade, compromisso e dedicação aos estudantes" mencionou a professora Betânia Alves. Já o professor Wellington Potiguara ressaltou "é de extrema importância eventos desse porte para o desporto educacional, inclusive, com uma belíssima premiação e a estrutura oferecida pelos organizadores".
Vale ressaltar que após uma manhã inteira de competições, foram obtidos os seguintes resultados:


Campeão do Futsal Masculino: EEIEFM ÍNDIO PEDRO MÁXIMO DE LIMA (MARCAÇÃO);
Campeão do Futsal Masculino (sub 15): EMEF PROF. EMÍLIA GOMES DA SILVA (MARCAÇÃO);
Campeão do Futsal Feminino: EEEFM CLÁUDIA MARIA BARRETO (MARCAÇÃO);
Campeão do Tênis de Mesa Masculino: EEIEFM DR. JOSÉ LOPES RIBEIRO (RIO TINTO); 
Campeão do Tênis de Mesa Feminino: EEIEFM CACIQUE DOMINGOS BARBOSA DOS SANTOS (RIO TINTO).


Enfim, após o belíssimo evento, conforme comprova as fotos, fora ofertado aos alunos participantes um belo lazer no Balneário Natureza Parque, situado no município de Baía da Traição.

Da redação
Com assessoria

domingo, 1 de dezembro de 2013

Prefeito Adriano Barreto recebe ‘almoço surpresa’ com as presenças de Ruy Carneiro e Sergio Lima


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    O prefeito da cidade indígena de Marcação, Adriano Barreto recebeu um ‘almoço surpresa’ por ocasião da sua passagem natalícia que será celebrada neste dia 1 de dezembro.

    Estiveram presentes nesta sexta-feira 29, na residência de seus pais, o deputado federal Ruy Carneiro (PSDB) e o ex-prefeito de Capim, Sergio Lima, pré-candidato a deputado estadual pelo (PSL); além de familiares e correligionários.
     “Foi uma surpresa grande, eu não esperava. Porque, na verdade, meu aniversário é dia 1º, mas, o pessoal planejaram pra hoje esta festa. Encontrei aqui grandes amigos, de lutas de campanhas, pessoas próximas, familiares, a presença de Ruy Carneiro, demonstrou uma consideração muito grande e veio, Sergio Lima também presente aí com sua esposa, foi um aniversário surpresa mesmo, estou muito feliz, muito satisfeito”, revelou.
    O prefeito lembrou ainda, a propósito da presença do deputado Ruy, as demandas do que pode ser feito já em 2014, por intermédio do parlamentar: “a respeito de emendas parlamentares, como ele já trouxe algumas, como a Unidade Básica de Saúde, a Retroescavadeira, Ônibus escolares, a Praça com academia de saúde, e estamos sentando para vermos aí os procedimentos de gestão e melhorias para o ano que vem”, disse.
     Questionado sobre a possibilidade da união do grupo situacionista em torno do nome do seu pré-candidato a deputado estadual, Sergio Lima, ele adiantou que as expectativas são as melhores possíveis, “Sergio é uma pessoa muito centrada, é muito atualizado da nossa realidade, confesso que em alguns aspectos ele tem me surpreendido, a questão dessa familiaridade do nosso povo e das nossas comunidades. E isso é um ponto muito positivo”, argumentou .
     Barreto afirmou que não compareceu ao aniversário do governador Ricardo Coutinho durante este mês, no domingo 24, em razão de superlotação na agenda. “Infelizmente, perdi a data, devido às demandas, acabei absorvendo o convite por email apenas na segunda-feira, estive no ano passado, mais fiquei sabendo que foi muito bom, muito positivo”, disse.

    Da redação/PBVale
    Veja mais fotos do Almoço de aniversário para o prefeito Adriano Barreto:
                               (CLICANDO AQUI)