sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

JOVEM INDÍGENA POTIGUARA SOFRE ACIDENTE DE MOTOCICLETA EM MARCAÇÃO-PB NO ÚLTIMO DIA 07

weldes
Weudes internado em hospital na capital, João Pessoa-PB
No último dia 07 do mês corrente o jovem indígena potiguara Weudes da Silva Felix de 18 anos, Conselheiro do CLSI- Conselho Local de Saúde Indígena do polo Base de Marcação representante da Aldeia Carneira, Marcação-PB , se envolveu em um acidente com motocicleta na BR-041 na cidade de Marcação-PB, nas mediações do trevo da cidade e o mesmo foi levado para um hospital da Capital, João Pessoa- PB. Depois de muitos dias internado e ter passado por procedimentos cirurgico, recebeu alta e se encontra em sua casa junto com sua filha, esposa, mãe e demais failiares, o mesmo agradece ao Senhor Deus Tupã por está de volta a sua família. O jovem ainda não está andando só por consequências dos ferimentos, mas sua recuperação mostra-se bem avançada. 
Desejamos melhoras imediata.
Foto: Weudes da Silva Felix
Texto: Genildo Avelar Cardoso

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Em Assembleia Geral, presidência do Sindicato de Marcação é destituída



Lúcia Inocêncio não é mais presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Marcação, no Litoral Norte da Paraíba, e quem responde pelo cargo, desde o último dia 24, é Giselda Silva do Nascimento, que exige rigorosa prestação de contas, da gestão anterior, até o dia 20 deste mês.
Lúcia Inocêncio foi destituída do cargo por solicitação do Conselho Fiscal da entidade, sob alegação de que não vinha cumprindo com dispositivos estatutários que tratam de processos de prestação de contas, nos aspectos contábil e financeiro. Ela ainda foi acusada, por membros do Sindicato, de não vir pagando, como devia, os honorários advocatícios referentes a demandas judiciais de interesse dos servidores, ainda permitindo-se subestabelecer a procuração de um advogado por outro, a seu bel-prazer, ou seja, sem consentimento da categoria.
Durante a Assembleia Geral, a ex-presidente ainda tentou convencer os associados de que não deveria ser afastada do cargo, apesar de que reconheceu todos os erros, inclusive os cheques sem previsão de fundo e alegou que o dinheiro do sindicato usava para ajudar seus amigos, como foi, mas não logrou êxito. Esforçou-se, ao máximo, em argumentos nas suas defesas que não sensibilizaram, de forma alguma, a toda uma plateia que assistia, ainda assim buscou na justiça suspender a assembleia através da comarca de Sapé um dia antes da assembleia.
A magistrada daquela comarca indeferiu o pedido e foi aplicada a democracia. A tentativa foi devido a convocação pelo o conselho fiscal para prestar conta e esclarecer o direito dos trabalhadores que a anos não convocaria uma assembleia, todos os debates ali verificados, sem qualquer interesse em retroceder a um momento da história da entidade.

Com informações do SintramPB

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Em nota, Dsei potiguara destaca melhorias de saneamento e fala em ‘equívoco sobre falta de água em aldeias`.


A saúde indígena na Paraíba, através do Distrito Sanitário Especial Indígena DSEI Potiguara, tem garantido perspectivas de desenvolvimento e obtido conquistas nos últimos anos por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde. A região abrange aldeias em três Polos Base, sob a jurisdição do Distrito, nos municípios paraibanos de Baia da Traição, Marcação e Rio Tinto.
O setor responsável pelas obras que compreendem a área de atenção básica à saúde e saneamento – o Serviço de Edificações e Saneamento Ambiental Indígena (SESANI) – é constituído por uma série de profissionais para garantir o atendimento à população indígena da comunidade e, dentre os serviços oferecidos, o sistema de abastecimento de água realiza a captação, condução, armazenamento, distribuição e monitoramento da água distribuída.
Conforme dados levantados pelo setor SESANI do DSEI Potiguara, foi constatado o aumento no quantitativo de análises, logo, o monitoramento da qualidade da água e, com isso, a diminuição de micro-organismos patológicos ao ser humano, e isso foi possível devido à intensificação no tratamento e monitoramento da qualidade da água no sistema de abastecimento.
“O monitoramento da qualidade da água é um instrumento de verificação da potabilidade e avaliação dos riscos que a água sem tratamento adequado possa apresentar e com essa ferramenta podemos obter soluções preventivas de que possam evitar a contração de doenças que possuem veiculação hídrica, daí surge a preocupação constante com esse segmento”, explica o chefe do Serviço de Edificações e Saneamento Ambiental indígena (SESANI), Heitor Regis Nascimento Rodrigues. No entanto, segundo ele, pode-se observar certa dificuldade por parte da equipe, pelo fato de há tempo não se tinha investimento em forma de mão-de-obra. Porém, tem alcançado êxito na implementação de projetos, dentre os quais, a aquisição de bombas para o sistema abastecimento de água.
Por isso, que por meio da gestão do coordenador Distrital, Adriano Simões Andrade, que fortaleceu a equipe do setor SESANI no início de 2014 com a contratação de novos profissionais, “que foi possível concentrar esforços na produção de projetos que tem como objetivo a aquisição de bens de serviços no âmbito das instituições federais”, analisa.
Dentro desta perspectiva, uma série desses projetos já foi aprovada para a sua execução, dentre os quais, o termo de referência para a aquisição de material de saneamento;  o acompanhamento das obras de melhorias sanitárias; aquisição de equipamentos de proteção individual; contratação de empresa para manutenção corretiva e preventiva de poços tubulares profundos; reformas das unidades básicas de saúde de todo o Distrito; e iniciar, agora em fevereiro, as obras de reformas da sede do Polo Base de Baia da Traição.
O setor tem como expectativa para este ano de 2015, a elaboração de projetos como a implantação do sistema de abastecimento de água da aldeia Coqueirinho, em Marcação; a construção da nova sede do Polo Base de Rio Tinto e reforma da sede do Polo Base de Marcação; construção da unidade básica de saúde indígena (UBSI) das aldeias Cândidos e Estiva Velho; elaboração do plano de gestão de resíduos sólidos; dar continuidade ao processo de manutenção dos sistemas de abastecimento d’água e o acompanhamento de obras de edificações, além da conclusão do georreferenciamento (mapeamento para cadastrado na internet) das aldeias.  
Além das melhorias de saneamento, a coordenação do DSEI Potiguara tem investido na aquisição de novos veículos, ampliando a frota, na valorização profissional das equipes multidisciplinares da saúde indígena (EMSI), oferecendo cursos de educação permanente e treinamento na sede do Distrito e nas áreas indígenas dos três polos base, com médicos e cirurgiões-dentistas atuando em área, mudança da nova sede, em João Pessoa, com melhores condições de trabalho às equipes e apoio logístico aos indígenas, e na fase de construção do laboratório de análise clínica que será instalado em Baia da Traição, sendo o primeiro laboratório a ser inaugurado entre os 34 distritos (DSEI) do país.   
Matéria
A propósito de matéria publicada na última quinta-feira (29/01), por este Portal de Notícias “PB Vale”, tendo como título “Em Baia da Traição: Aldeias indígenas sofrem com a falta de água e cobram providências ao Sesai”, Heitor Regis afirma que foi um equivoco não ter ouvido o outro lado da notícia. “Estamos sempre à disposição para quaisquer esclarecimentos”, disse.
De acordo com o chefe do SESANI, nas duas aldeias citadas na matéria, Galego e Forte, no Polo Base de Baia da Traição, com cerca de 1,5 mil habitantes, são injetados até 500 mil litros de água/dia, para o consumo nas duas comunidades. “Conforme recomenda a ONU – Organização das Nações Unidas, cada pessoa precisa de cerca 110 litros de água por dia para atender suas necessidades de higiene e consumo”, ressalta Heitor, e analisa observando que a média nos grandes centros urbanos do país supera 200 litros por dia.
Não obstante ao consumo de água nas referidas aldeias, o chefe do setor menciona um agravante identificado pela própria comunidade, revelado em reuniões realizadas, “de que existem pontos de água tratada sendo utilizada em irrigações e, também, para piscinas de residências, isso de cunho particular”.
Em relação à suspensão temporária das equipes de atenção básicas de saúde das respectivas comunidades, citada na matéria, o coordenador Adriano Andrade esclarece que foi uma ordenação do secretário da SESAI, em Brasília, por causa da prisão do veículo ocorrida no domingo (25/01), para evitar que outros carros fossem apreendidos pelos indígenas. “Porém, as equipes voltaram às áreas ainda na terça-feira (27/01), logo após a liberação do veículo, que, aliás, retornou com a pintura arranhada em sua lateral”, conclui.
Por João Bosco de Araújo
Comunicação Dsei Potiguara Sesai-PB/MS