terça-feira, 24 de julho de 2018

Ex-prefeito Zé de Oscar visita lideranças indígenas e fortalece oposição em Baía da Traição

Zé de Oscar vem articulando o apoio de diversas lideranças indígenas para os seus respectivos candidatos.



Encontro aconteceu na tarde do último sábado 21, no Galego.
Ex-prefeito por dois mandatos em Baía da Traição, Zé de Oscar, reuniu na tarde do último sábado (21), diversas lideranças políticas da oposição, em busca de somar forças para os seus pré-candidatos nas eleições deste ano.
Acompanhado do ex-vice-prefeito, Roberto Carlos, Zé participou de encontro na Aldeia Galego, onde ouviu apelos e reclames da população.
O grupo política liderado pelo ex-gestor vem dialogando com diversas lideranças indígenas, com o objetivo de fortalecer a base de apoio do então candidato a deputado estadual Janduhy Carneiro, Wilson Santiago para a Câmara Federal, e Lucélio Cartaxo para o Governo do Estado.

Candidata a vice-presidente pelo PSOL vem à Rio Tinto

Agenda começa em Rio Tinto, com debate a ser realizado no campus da UFPB às 10h.

Sônia é vice em chapa encabeçada por Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/Instagram)
Sônia é vice em chapa encabeçada por Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/Instagram)
A candidata a vice-presidente pelo PSOL, Sônia Guajajara, estará na Paraíba na próxima quinta-feira (26).
Conforme publicação do Portal Correio, a agenda começa em Rio Tinto, com debate a ser realizado no campus da UFPB às 10h. Ao meio-dia, ela almoça na Aldeia Jaraguara. Às 15h, Sônia visitará a sede da Aduef-PB, onde conversará com professores e lideranças sociais, e, em seguida, às 16h, atenderá a imprensa.
A partir das 18h, a agenda da Sônia Guajajara participa do Seminário de Mulheres da UFPB. Às 18h30, ela encerra o debate promovido pelo PSOL, no Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado (SINTESPB).

ÍNDIOS POTIGUARA DA PARAÍBA.COM
COM PBVALE

Vice-prefeito de Baía da Traição adere a Maranhão e destaca “legado de honestidade”

Duda vai apoiar Edmilson Soares para estadual e Efraim Filho para federal.

Duda vai apoiar Edmilson Soares para estadual e Efraim Filho para federal.
O vice-prefeito de Baía da Traição, Duda do Cumarú, não irá acompanhar o candidato a governador do prefeito Serginho Lima (PTB), para as eleições de outubro. O indígena divergiu do seu companheiro de chapa e decidiu seguir o senador José Maranhão, por seu legado de “trabalho e honestidade”, afirmou.
A adesão foi anunciada na tarde desta terça-feira (24), após reunião na residência do próprio pré-candidato, no Altiplano, em João Pessoa. Duda esteve acompanhado de outras lideranças políticas da cidade e recebeu a confirmação do próprio senador, que irá presidir nos próximos dias a legenda do MDB, em Baía da Traição.
“O compromisso firmado de Zé Maranhão com a Baía da Traição é de trabalho e compromisso com os indígenas e pescadores. Decidi seguir Zé, por se tratar de um homem honesto e honrado na política”, revelou Duda em entrevista ao PBVale.
Segundo apurou a reportagem do Portal, Zé Maranhão fará questão de visitar a Baia da Traição em breve para poder dialogar com o povo. Sobretudo, por ter sido traído pela antiga liderança que comandava o partido na cidade.
Ouça aqui:
De acordo com uma fonte, o senador ficou ainda mais otimista, quando recebeu a informação das pretensões de Duda, em disputar no futuro, a Prefeitura da cidade.
Duda participou de reunião com Maranhão em sua residência.



ÍNDIOS POTIGUARA DA PARAÍBA.COM
COM Da redação DO PBVALE

terça-feira, 19 de junho de 2018

Indígenas e quilombolas bloqueiam entrada do Palácio do Planalto em ato por bolsas de estudo

MEC anunciou 2,5 mil vagas de bolsa permanência; indígenas dizem que número é insuficiente. Não houve registro de confrontos no protesto.



Indígenas e quilombolas fazem ato em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Guilherme Mazui/G1)

Manifestantes bloquearam, nesta terça-feira (19), a entrada principal de pedestres e veículos no Palácio do Planalto, em Brasília. O protesto cobra a ampliação de bolsas de graduação para estudantes indígenas e quilombolas.


De acordo com a Polícia Militar, o ato reunia 150 pessoas até as 16h – os organizadores não informaram estimativa. Até o mesmo horário, não havia registro de conflitos no local.
Segundo o estudante da Universidade de Brasília (UnB) Poran Potiguara, o anúncio recente do Ministério da Educação sobre a ampliação do Programa Bolsa Permanência (PBP), com 2,5 mil bolsas ofertadas, não é suficiente.
“O total de 2,5 mil bolsas abertas para 2018 não é suficiente para contemplar os alunos indígenas e quilombolas. O ideal é que todos os alunos tenham acesso à bolsa”, afirmou Poran.

Indígenas e quilombolas bloqueiam acesso ao Palácio do Planalto, em Brasília, em ato por educação (Foto: Marília Marques/G1)




De acordo com o estudante, os manifestantes desejam ter uma audiência com os ministros da Educação, Rossieli Soares, e da Casa Civil, Eliseu Padilha. Até as 15h40, não havia resposta do governo sobre esse pedido.

O que é o programa?
Segundo informação do site do MEC, o Programa Bolsa Permanência (PBP) concede ajuda financeira a alunos matriculados em cursos de graduação presencial, ofertados por instituições federais de ensino superior.
O ministério define a iniciativa como "um auxílio financeiro pago para estudantes de instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e para indígenas e quilombolas".
A bolsa tem o valor de R$ 450, mas o MEC paga um valor de mínimo R$ 900 para estudantes indígenas e quilombolas. O próprio estudante recebe o recurso por meio de um cartão de benefício.
O que diz o MEC
Em nota enviada ao G1 no fim da noite, o MEC informou que, segundo o último Censo da Educação Superior, o Brasil tem 8.558 estudantes indígenas matriculados em graduações presenciais de instituições federais.
O levantamento não tem dados sobre quilombolas, porque só afere matrículas por etnia. Em 2017, bolsas permanência foram dadas a 7.062 estudantes indígenas e 3.276 quilombolas.
Outras 13.622 foram dadas a alunos fora desses grupos – mas enquadrados em critérios de vulnerabilidade (entenda abaixo) –, totalizando 23.960 estudantes atendidos em 2017.
Ainda de acordo com o ministério, a abertura de 2,5 mil bolsas para 2018 é baseada em "estimativas". Questionada pelo G1, a pasta não informou se o número é suficiente para universalizar a assistência a indígenas e quilombolas.
Na nota enviada, o MEC diz que é importante ressaltar que "nem toda matrícula indígena e quilombola atende às condições para o acesso de estudantes indígenas e quilombolas à Bolsa Permanência". 
Os critérios são:

1.     estar matriculado em curso de graduação presencial ofertado por instituição federal de ensino superior;
2.    não ultrapassar dois semestres do tempo regulamentar do curso de graduação em que estiver matriculado para se diplomar;
3.     ter assinado o Termo de Compromisso ao programa;
4.  comprovar a condição de estudante indígena e quilombola, por meio de Auto declaração do candidato e da Declaração de sua respectiva comunidade sobre sua condição de pertencimento étnico, assinada por pelo menos 03 (três) lideranças reconhecidas;
5.   comprovar residência em comunidade indígena e quilombola, por meio de Declaração da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de Declaração da Fundação Cultural Palmares, respectivamente;
6.    ter seu cadastro devidamente aprovado e mensalmente homologado pela instituição federal de ensino superior no âmbito do sistema de informação do programa.


Índios Potiguara da Paraíba.Com
Com https://g1.globo.com

Deputada Dorinha apoia políticas de acesso ao ensino superior para indígenas e quilombolas






A deputada Professora Dorinha (Democratas/TO) se reuniu nesta terça, 19, com uma comissão de estudantes indígenas que vieram solicitar o apoio da parlamentar nas políticas públicas de acesso e permanência no ensino superior. Vanda Xerente, Igor Pankará, Iulari Karajá e Felipe Xerente, de Tocantínia, vieram a Brasília participar da marcha do Movimento Estudantil Indígena e Quilombola. A garantia da Bolsa Permanência a todos os estudantes indígenas e quilombolas na universidade, inclusive os que estão se formando e os que vão ingressar no segundo semestre deste ano, é a principal pauta do movimento.

Eles reivindicam que o Plano Nacional de Assistência Estudantil – PNAES - seja transformado em lei. Por isso, pedem a aprovação do Projeto de Lei 1.434/11, de autoria da Professora Dorinha, que institui o Fundo Nacional de Assistência ao Estudante de Nível Superior – FUNAES. A ideia é criar um fundo de recursos públicos destinado a enfrentar áreas em que a carência econômica dos estudantes se faz sentir de modo mais forte. “Existem carências em áreas diversas como moradia, bolsas de estudo, transporte, alimentação, assistência à saúde, aquisição de material de estudos e a inclusão digital”, disse Dorinha.

De acordo com a proposta, o fundo contará com recursos consignados no orçamento da União e de doações de pessoas jurídicas, que poderão ser deduzidas do imposto de renda devido e da contribuição social devida sobre o lucro líquido, até o limite de um por cento. “Trata-se de uma proposição que não implica renúncia fiscal, mas no deslocamento de receitas para uma área específica de gastos públicos socialmente relevante e com grande potencial para mobilização do empresariado nacional”, afirmou a deputada tocantinense.

“A democratização da educação superior tem múltiplas vertentes. Ampliar o acesso aos cursos superiores para camadas mais amplas da população significa promover a afirmação da cidadania e dar efetividade ao princípio de igualdade de oportunidades”, disse.


Índios Potiguara da Paraíba.Com
Com http://professoradorinha.com.br