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Prefeito Adriano Barreto participa do encerramento ‘oficina de revitalização da cerâmica indígena’


Prefeito lembrou que arte cerâmica é milenar e forte na cultura indígena
O prefeito Adriano Barreto de Marcação participou na manhã desta quinta-feira (04), na Escola Municipal da Aldeia Ybykuara, da solenidade de encerramento da oficina de revitalização de cerâmica indígena ofertado para professores e artesãos.
O convênio é fruto de uma parceria entre a Prefeitura, o MDA, Emater/Saf, e contou com a participação de cerca de 30 indígenas.
O assessor regional da Emater Guilherme do Nascimento falou da importância do programa e lembrou que o órgão tem uma programação vasta. “É por isso que estou aqui, mostrando que a Emater tem uma vasta programação. Nós trabalhamos com diversidade de produtos, arroz, feijão, mandioca, inhame…”, afirmou.
Ele lembrou que a partir dessa nova etapa, de posse do novo conhecimento cerâmico, os artesãos poderão ter um inclemento em suas respectivas vendas. “Estamos meramente satisfeitos. Eles vão juntar artesanatos pra vender e fazer mais uma renda”, acrescentou Guilherme.
O professor de cerâmica Marcio Rodrigues avaliou os dias de curso como positivo, tendo em consideração o empenho dos alunos desde a questão da produção, manufaturamento, e acabamento das peças, ressaltou.
“Acreditamos que esta é apenas uma semente plantada, com uma arvore gigante, com muitos frutos, para esta arte tão marcante e importante para o povo potiguara que ela chega a ser cantada no próprio toré. Nunca mais se perca”, lembrou Rodrigues.
Ele enfatizou que os professores da rede pública de ensino terão o papel de passar o conhecimento teórico para os alunos no ambito educacional e cultural na sala de aula. E os artesãos estarão voltados para a comercialização, considerando que os novos profissionais estão completamente hábitos a produzir e comercializar os produtos.
Para o prefeito Adriano Barreto, a oficina de cerâmica é o resgate de uma cultura e da identidade de um povo. “Como falei em meu discurso, isso aqui é a confirmação da identidade de um povo, que vem de muitos anos sendo influenciados, invadidos, explorados. É a prova de uma resistência nossa, de nosso povo potiguara. Um projeto trazido por Sandra Moura, junto ao pessoal do MDA, onde estiveram procurando parcerias com a Prefeitura e aceitei com bons olhos desde o primeiro momento”, disse.
“Está aqui o resultado belíssimo, trouxeram barro, produziram os utensílios, fizeram forno, queimaram, transformaram barro na cerâmica, e está aí exposto. É algo que não volta vazio. Estamos levando às escolas municipais para que seja feitos pelas crianças para que fique essa erança cultural criada pra si. Fico feliz com o resultado de tudo, agradeço a todos os parceiros pela promoção dessa arte milenar que os nossos índios tinham perdido. Estou muito satisfeito pela Prefeitura local poder ter contribuido por que esta é uma grande realização”, considerou emocionado Barreto.
Durante a solenidade de conclusão o cacique da aldeia Ybykuara esteve presente acompanhando e participou com outros indígenas do tradicional ritual do toré em comemoração a conquista da tradição cultural da arte em cerâmica. Em seguida foi servido um coffee break.
História da cerâmica
As peças de cerâmica mais antigas são conhecidas por arqueólogos foram encontradas na Tchecoslováquia, datando de 24,500 a.C. Outras importante peças cerâmicas foram encontradas no Japão, na área ocupada pela cultura Jomon há cerca de oito mil anos, talvez mais. Peças assim também foram encontradas no Brasil na região da Floresta Amazônica com a mesma idade. São objetos simples. A capacidade da argila de ser moldada quando misturada em proporção correta de água, e de endurecer após a queima, permitiu que ela fosse destinada ao armazenamento de grãos ou líquidos, que evoluíram posteriormente para artigos mais elaborados, com bocais e alças, imagens em relevo, ou com pinturas vivas que possivelmente passaram a ser considerados objetos de decoração.

http://pbvale.com.br/prefeito-adriano-barreto-participa-do-encerramento-oficina-de-revitalizacao-da-ceramica-indigena/

Fonte: PBVALE

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