Depois de protestos contra o governo, diferentes locais do país recebem manifestações em defesa da democracia e contra o impeachment organizados pela Central Única do Trabalho (CUT) e pela Frente Brasil Popular.
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Terminou por volta das 19h30 a “passeata pela democracia” em Salvador. O ato começou no início da tarde de hoje (18), no Campo Grande, área central da cidade, e seguiu até a Praça Castro Alves. Segundo a Polícia Militar, que acompanhou o movimento, cerca de 70 mil pessoas participaram da manifestação contária ao impeachment e ao juiz Sérgio Moro e “a favor da democracia”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (18), no manifesto que a Frente Brasil Popular promove na Avenida Paulista contra o impeachment e a favor da democracia, que os brasileiros precisam aprender a conviver com a diversidade. Em discurso, no carro de som posicionado em frente ao Museu de Arte de São Paulo, sob aplausos, ele defendeu a democracia e disse que o tempo que resta ao final do governo Dilma é “suficiente para virar a história do país”.
O ex-presidente destacou a importância de se restabelecer a paz no país e lembrou que perdeu as eleições muitas vezes, mas nunca protestou contra quem ganhou.
A manifestação em Brasília contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff está concentrada em frente ao Museu da República, no início da Esplanada dos Ministérios. Políticos como o ex-ministro Gilberto Carvalho e deputados do PT e da base aliada fazem discursos e dividem o carro de som com artistas locais, que apresentam músicas intercaladas com palavras de ordem.
Manifestantes reúnem-se na tarde de hoje (18) na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo. Muitos estão vestidos de vermelho, com apitos, bexigas e faixas, pedindo a defesa da democracia e também a manutenção da presidenta Dilma Roussef no governo. Os manifestantes gritam “não vai ter golpe” em diversos momentos.
O ato de hoje ocorre após a nomeação de Lula à Casa Civil, o que gerou uma onda de protestos por todo o país. No mesmo dia, o juiz FederalSérgio Moro divulgou uma série de conversas telefônicas, grampeadas pela Polícia Federal, que revelam conversas de Lula com a presidenta, ministros e correligionários.
Os episódios, no entanto, não diminuíram a fé dos manifestantes pró-governo em Lula. Pedro de Alcântara, servidor público, 69, disse que veio para a rua defender a democracia e questiona a integridade política da oposição no Congresso. “Acho que temos que defender a democracia e contra o impeachment, que não vai resolver. Quem está errado tem que pagar, mas do lado de lá, sabemos o que eles fazem”, disse.
Representantes de movimentos sociais vieram de cidades do interior do estado para participar do evento. Maria da Graça Brito é remanescente do Quilombo Tabuleiro da Vitória, da cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Segundo ela, é importante as mulheres negras estarem “lutando pela democracia”.
“Temos uma história de resistência e uma dívida histórica do Brasil conosco. Estamos aqui para mostrar que podemos e sabemos lutar pela democracia, que está sendo ameaçada o tempo todo. Estamos mobilizados para não permitir arbitrariedades e a derrubada de uma mulher eleita democraticamente”, afirmou Maria da Graça.
A manifestação organizada pela Frente Brasil Popular em Fortaleza saiu agora há pouco da concentração e segue pelas ruas do centro da capital. Muitos manifestantes carregam bandeiras vermelhas e faixas com frases de repúdio à tentativa de tirar a presidenta Dilma Rousseff do poder.
“Não vai haver nenhum tipo de confronto”, afirmou o secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Alexandre Moraes.
A afirmação foi dada durante entrevista coletiva no fim da manhã. Ele adiantou que foi informado pelas lideranças do movimento que são esperadas entre 100 mil e 200 mil pessoas na manifestação desta sexta-feira, mas que determinou o deslocamento de um efetivo policial e bolsões de segurança semelhantes aos adotados no protesto do dia 13, quando cerca de 1,4 milhão de pessoas, pela contagem da Polícia Militar, fecharam a Avenida Paulista.
Desde o final da manhã de hoje (18), manifestantes favoráveis ao governo se concentram na Avenida Paulista, região central da capital, para o ato de apoio à presidenta Dilma Rousseff. Com bandeiras, banners e cartazes eles ocupam o vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Três carros de som estão nas proximidades, aguardando o início do evento. O tráfego de veículos já está interrompido em parte da via.
Índios Potiguara da Paraíba em Foco
Via: PBVALE, Da Redação, com Portal EBC, via TV Brasil
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