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OS GUERREIROS E RESISTENTES POTIGUARAS

Os índios potiguaras eram os tradicionais habitantes do litoral da Paraíba na época do “ tal descobrimento do Brasil”. Viviam desde o delta do Rio Paraíba até a Baía da Traição e terras para leste subindo o rio Mamanguape até a Serra do Copaoba (região dos atuais municípios de Caiçara, Belém, Serra da Raiz e Pirpirituba) e parte do vizinho estado do Rio Grande do Norte.


Os potiguaras na Paraíba, hoje estão restritos aos municípios de Rio Tinto, Marcação e Baía da Traíção, Litoral Norte do Estado. Segundo a FUNAI são mais de 20.000.00 mil pessoas em 32 aldeias.
Os professores Rachel Coelho e Tomaz Passamani visitaram as aldeias potiguaras : Vila Monte-Mor, Caeira, Galego, Forte, Lagoa do Mato, Cumaru, Vila São Miguel, Laranjeiras, Santa Rita, Tracoeira, Akaîutibiró, Jaraguá, mas não conseguiram chegar a aldeia de São Francisco pelas péssimas condições da estrada.
Pegaram de carro a balsa em Cabedelo, cidade portuária da Grande João Pessoa até Lucena. De lá, foram pela BR-101 no sentido Natal, passando pelas cidades de Mamanguape, Rio Tinto, Marcação até chegar a Baía da Traição.

A Professora Rachel Coelho foi convidada para participar da próxima dança do toré pelo chefe da aldeia Galego e confirmou presença.
Também pintou o símbolo potiguara Paz, Amor e Proteção!

Os potiguaras estão sendo beneficiados com a liberação de R$ 940 mil, uma parceria Governo do Estado e Ministério da Educação, para construção de duas escolas e reforma e ampliação de outras duas unidades.
Na Baía da Traição foi iniciado um projeto que tenta resgatar a cultura indígena dos descendentes dos bravos potiguaras, o projeto coloca alunos em sala de aula para aprender o Tupi Guarani, língua original dos indígenas potiguaras.
120 potiguaras estão sendo capacitados para o Magistério Indígena Potiguara. Também aprendem matemática, sociologia e antropologia. O curso é ministrado na Aldeia Forte, em Baía da Traíção.
O Senador Roberto Cavalcanti pediu ao presidente Lula a inclusão dos índios potiguaras no programa Minha casa, Minha Vida.
“Peço que o Presidente Lula e seu Ministério olhem com atenção para esse grupo social, que é parte de nossa sociedade brasileira, mas do qual freqüentemente nos esquecemos”, disse Cavalcanti.

O senador Cavalvanti se preocupa porque mesmo as 26 aldeias ocupando três municípios : Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação e mesmo que as mesmas sejam terras indígenas e propriedade da União:
... “creio que seria um apego desmedido à norma legal transformar esse fato em impedimento à inclusão do índio no Programa Minha Casa, minha Vida. Os indígenas não têm a escritura de propriedade da terra, pré-requisito básico para o acesso ao financiamento do imóvel, e nem defendo aqui que venham a tê-la. Mas entendo que esse impedimento não pode implicar a exclusão dos povos indígenas, com quem temos uma dívida secular, do Programa”... acrescentou o senador.
Roberto Cavalcanti apontou ainda que é consenso entre técnicos, políticos e sociedade que o mérito mais relevante do Minha Casa, Minha Vida é “tratar de maneira desigual os desiguais."


fonte:Justiça e Cidadania - Maria Rachel Coelho Pereira 

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