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Lançamento do Livro "PARAÍBA POTIGUARA" foi no dia 10/04/2013 na Aldeia São Francisco



O livro “Paraíba Potiguara”,  contém 192 páginas, 152 fotografias coloridas e preto e brancoe no final, um texto, bilíngue, que versa sobre o cotidiano das aldeias indígenas Potiguara da região do Vale do Mamanguape, no Nordeste da Paraíba, que consolida um registro do patrimônio imaterial indígena do Brasil, para explicar com linguagem acessível os elementos da cultura Potiguara que perduram através dos anos, suas adaptações e seus mecanismos de sobrevivência, valorizando este conhecimento, verdadeiro patrimônio cultural de um povo que mantém vivas suas mais antigas raízes e que traz nas suas artérias códigos milenares muito sutis, que são genuinamente de sua convivência interna e que se perpetuam até hoje.
Depois de quatro anos de pesquisa e trabalho fotográfico em campo, o livro, que foi totalmente produzido pelos autores e contou com o apoio institucional da Universidade Federal da Paraíba, exclusivamente, para a sua edição.
Uns dos momentos muito esperado para o lançamento do livro foi a entrega de 100 (cem) exemplares aos indígenas que foram protagonista do Paraíba Potiguara, se consolidando assim a função social da obra que é a difusão e a valorização do patrimônio imaterial da cultura do Povo Potiguara. Cada cacique das 32 aldeias Potiguara também receberam um exemplar.
O livro foi primeiramente lançado no Terreiro Sagrado Potiguara,  na Aldeia São Francisco, no município de Baía da Traição-PB,  no dia 10/04, a partir das 10 h.   No dia 11/04, no Auditório da Reitoria da UFPB, em João Pessoa-PB, às 18 h. Em Natal-RN, foi no dia 17/04, às 19 h, no Solar Bela Vista.  
As fotografias do livro são do cineasta e fotógrafo Juan Soler Cózar e o texto do Professor Doutor Lusival Antonio Barcellos, ilustre referência acadêmica na temática indígena  no universo da Paraíba.                 
O mês de abril foi pensado não só por sua proximidade mas, especialmente, por ser emblemático pelas celebrações em torno do dia do índio (dia 19). Abril já tem uma tradição de foco na questão indígena.                                                                       

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