Pular para o conteúdo principal

Oficina discute a importância do direito à convivência familiar e comunitária das crianças e jovens indígenas junto ao seu povo

Oficina Direito criancas indigenas-Foto MarioVilela-Funai-24
Foto: Mário Vilela/Funai
Começou hoje (9) a II Oficina da Efetivação do Direito à Convivência Familiar e Comunitária das Crianças e Jovens indígenas junto ao seu povo, realizada pela Funai, em continuidade ao processo de formação e capacitação das equipes técnicas que atuam nas áreas de jurisdição das Coordenações Regionais (CRs).


O objetivo geral da oficina é promover a orientação e capacitação da equipe da Funai para lidar com diversas situações de violação de direitos que têm como consequência a ruptura da convivência familiar de crianças indígenas com suas famílias e até mesmo seu povo. Para tanto, a revisão da Instrução Normativa 01/2014 é necessária e urgente, com o objetivo de orientar e aprimorar internamente a atuação da Fundação.

Para Mislene Mendes, Coordenadora Regional do Alto Solimões, "a maior expectativa é que, a partir da Oficina, sejam construídos parâmetros orientadores às CRs para atuar na promoção dos direitos dos povos indígenas em casos específicos envolvendo riscos de perda do poder familiar e, com isso, especificamente na região de Alto Solimões, a CR possa contribuir para a constituição de uma rede de proteção de crianças e adolescentes que funcione realmente e esteja sensibilizada para atuar em questões envolvendo indígenas. A Oficina é um processo em construção para se pensar em melhorias. Primeiramente deve haver sensibilização das instituições para se depararem com as realidades dos povos e se adaptarem a elas. É preciso haver compromisso e fazer valer os direitos dos cidadãos indígenas".

Para a garantia do direito à convivência, é importante o diálogo entre profissionais das Coordenações Regionais, Coordenações Técnicas Locais, Coordenações Gerais, Ouvidoria e Procuradoria Federal Especializada-PFE da Funai. João Paulo Severo, Chefe da CTL Joinville, tem boas expectativas para o evento, "eu espero que essa capacitação e todo esse conhecimento, tendo como ponto de partida a Sede, em Brasília, realmente possam ser praticados nas bases, ou seja, nas Coordenações Técnicas Locais onde estão localizadas as comunidades indígenas. Essa Oficina é muito importante para que se conheçam novas realidades e, dessa forma, se possa garantir o direito ao convívio comunitário e familiar dessas crianças e jovens".

A Oficina ocorre de 9 a 11 de setembro, na Sede da Funai, em Brasília.


Índios Potiguara da Paraíba em Foco

Via: Funai

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FOTOS DE CRIANÇAS INDÍGENA POTIGUARA,O FUTURO DO NOSSO POVO!

       Somos Índios Potiguara com muito orgulho e sabemos que nosso povo sempre vai existir ,a cada dia lutaremos por nossos direitos á educação,saúde e nossas terras,Potiguara povo guerreiro e vitoriosos! Crianças Indígena Potiguara -Paraíba TIRADAS NA ÁREA INDÍGENA POTIGUARA-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA JACARÉ DE CESAR,MARCAÇÃO-PB ALDEIA JACARÉ DE CESAR,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA CARNEIRA,MARCAÇÃO-PB ALDEIA JACARÉ DE CESAR,MARCAÇÃO-PB ALD...

MINI-DICIONÁRIO TUPI-GUANRANI

PALAVRAS EM TUPI-GUARANI E SEUS SIGNIFICADOS: Aaru: espécie de bolo preparado com um tatu moqueado, triturado em pilão e misturado com farinha de mandioca. Abá: Veja auá Ababá: tribo tupi-guarani que habitava as cabeceiras do rio Corumbiara(MT). Abaçaí: a pessoa que espreita, persegue, gênio perseguidor de índios espírito maligno que perseguia os índios, enlouquecendo-os. Abacataia: peixe de água salgada, parecido com o peixe-galo. Abacatina: Veja Abacataia. Abacatuaia: Veja Abacataia. Abacaxi: fruto cheiroso. Abacutaia: Veja Abacataia. Abaetê: pessoa boa, pessoa de palavra, pessoa honrada. Abaeté: Veja Abaetê. Abaetetuba: lugar cheio de gente boa. Abaíba: noivo, Namorado. Abaité: gente ruim, gente repulsiva, gente estranha. Abanã: (gente de) cabelo forte ou cabelo duro. Abanheém: Veja Avanheenga. Abanheenga: Veja Avanheenga. Abaquar: senhor (chefe)do vôo. Abaré: Veja Avaré. Abarebêbê: de homem distinto que voa, o padre voador. Abaruna:...

A DANÇA DO TORÉ

OS POTIGUARA EM BRASILIA-DF ALDEIA TRÊS RIOS   A dança do toré dos índios potiguara   A dança do   toré  apresenta variações de ritmos e toadas dependendo de cada povo.                  O  maracá  – chocalho indígena feito de uma cabaça seca, sem miolo, na qual se colocam pedras ou sementes – marca o tom das pisadas e os índios dançam, em geral, ao ar livre e em círculos. O ritual do   toré   é considerado o símbolo maior de resistência e união entre os índios potiguara. Os índios potiguara da Aldeia Carneira           Dançam o toré para celebrar atos, fatos e feitos relativos à vida e aos costumes. Dançam enquanto preparam a guerra; quando voltam dela; para celebrar um cacique, safras, o amadurecimento de frutas, uma boa pescaria ou homenagear os mortos em rituais fúnebres; espantar doenças, epidemias e outro...