Nós, caciques das Terras lndígenas Xapéco-SC, Chimbangue-SC, Kondá-SC,
Toldo Pinhal-SC, Toldo Imbú-SC e Araçaí-SC, vimos através do nosso Conselho de
Caciques, manifestar nosso repúdio a criação do Instituto Nacional de
SaúdeIndígena (INSI).
O polêmico projeto de criação do Instituto Nacional de Saúde
Indígena (INSI) foi o principal ponto de pauta da reunião da Mesa de
Negociação Permanente do Ministério da Saúde, que aconteceu na última
quinta-feira, dia 18 de setembro. Presente na reunião, o secretário da
Secretaria Especial de Saúde Indígena, Antônio Alves, tentou explicar o teor da
proposta, mas não convenceu os servidores federais, representados na ocasião
pela Condsef, CNTSS e Fenasps.
Carta de repúdio a implementação forçada do Instituto Nacional de Saúde
Indígena e ao desmonte de nossos direitos.
Nós, lideranças e caciques Terena, representantes de nossas comunidades,
vimos a público denunciar e repudiar a tentativa de implementação do Instituto
Nacional de Saúde Indígena e a maneira arbitrária e sem transparência com que
os interessados em sua aprovação tem conduzido este processo.
Nós caciques e membros dos Conselhos Deliberativos, Fiscal e Consultivo
e demais lideranças do Povo Apinajé reunidos na V Assembleia Geral da
Associação União das Aldeias Apinajé-PEMPXÀ, realizada nos dias 19, 20 e 21 de
setembro do corrente ano na aldeia Patizal viemos por meio desta nota pública
manifestar contra a proposta do MS de criação do Instituto Nacional de Saúde
Indígena INSI, nos seguintes termos:
Criminalização
do povo Kaingang também foi debatida durante evento, de 8 a 10 de setembro em
Passo Fundo
O
governo prometeu grandes melhorias no serviço de saúde, mas não deixou claro
como se dará a criação do instituto, que pretende privatizar a saúde indígena e
tirá-la da atribuição do governo federal
Conselheiros
afirmam que proposta não teve consulta adequada aos povos indígenas
CIR
é a quarta organização que rechaça a proposta feita no último dia 4 pelo
secretário de Saúde Indígena Antônio Alves
Apib
alerta povos e organizações indígenas para “ficarem atentos e mobilizados
contra iniciativas que tentem reverter ou desconstruir direitos conquistados
com muita luta, como a própria Sesai”
Na
carta, lideranças indígenas da região do rio Negro denunciam a continuidade da
terceirização na contratação de profissionais e a falta de uma política de
profissionalização dos Agentes Indígenas de Saúde e de Saneamento
O
Cimi vem a público manifestar preocupação e repudiar a proposta que está
sendo gestada, no âmbito do Ministério da Saúde, de “reforma na política de
atenção à saúde indígena”
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