quarta-feira, 9 de novembro de 2016




O que você precisa saber sobre a privatização da saúde indígena no Brasil


Nós, caciques das Terras lndígenas Xapéco-SC, Chimbangue-SC, Kondá-SC, Toldo Pinhal-SC, Toldo Imbú-SC e Araçaí-SC, vimos através do nosso Conselho de Caciques, manifestar nosso repúdio a criação do Instituto Nacional de SaúdeIndígena (INSI).

O polêmico projeto de criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena  (INSI) foi o principal ponto de pauta da reunião da Mesa de Negociação Permanente do Ministério da Saúde, que aconteceu na última quinta-feira, dia 18 de setembro.  Presente na reunião, o secretário da Secretaria Especial de Saúde Indígena, Antônio Alves, tentou explicar o teor da proposta, mas não convenceu os servidores federais, representados na ocasião pela Condsef, CNTSS e Fenasps.


Carta de repúdio a implementação forçada do Instituto Nacional de Saúde Indígena e ao desmonte de nossos direitos.
Nós, lideranças e caciques Terena, representantes de nossas comunidades, vimos a público denunciar e repudiar a tentativa de implementação do Instituto Nacional de Saúde Indígena e a maneira arbitrária e sem transparência com que os interessados em sua aprovação tem conduzido este processo.







Nós caciques e membros dos Conselhos Deliberativos, Fiscal e Consultivo e demais lideranças do Povo Apinajé reunidos na V Assembleia Geral da Associação União das Aldeias Apinajé-PEMPXÀ, realizada nos dias 19, 20 e 21 de setembro do corrente ano na aldeia Patizal viemos por meio desta nota pública manifestar contra a proposta do MS de criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena INSI, nos seguintes termos:


Criminalização do povo Kaingang também foi debatida durante evento, de 8 a 10 de setembro em Passo Fundo


O governo prometeu grandes melhorias no serviço de saúde, mas não deixou claro como se dará a criação do instituto, que pretende privatizar a saúde indígena e tirá-la da atribuição do governo federal


Conselheiros afirmam que proposta não teve consulta adequada aos povos indígenas


CIR é a quarta organização que rechaça a proposta feita no último dia 4 pelo secretário de Saúde Indígena Antônio Alves


Apib alerta povos e organizações indígenas para “ficarem atentos e mobilizados contra iniciativas que tentem reverter ou desconstruir direitos conquistados com muita luta, como a própria Sesai”

Na carta, lideranças indígenas da região do rio Negro denunciam a continuidade da terceirização na contratação de profissionais e a falta de uma política de profissionalização dos Agentes Indígenas de Saúde e de Saneamento


O Cimi vem a público manifestar preocupação e repudiar a proposta que está sendo gestada, no âmbito do Ministério da Saúde, de “reforma na política de atenção à saúde indígena”

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Índios Potiguara da Paraíba.Com

Com CIMI



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