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Mel produzido por indígenas em Baía da Traição participa de evento mundial

PB se destaca na produção de mel
PB se destaca na produção de mel
Um grupo de índios Potiguaras de nove aldeias em Baía da Traição, Litoral Norte da Paraíba, trabalha na produção anual de 36 toneladas de mel de abelha por ano. Com isso, já asseguraram a participação na 2ª Feira Nacional da Agricultura Tradicional Indígena, que acontecerá a partir do próximo dia 24 e agrega a programação do 1º Jogos Mundiais do Povo Indígena em Palmas (TO), promovido pelo governo federal e parceiros.
Essa é a primeira vez que o grupo vai participar de um evento em nível nacional com um produto totalmente orgânico e terá uma vitrine com 250 unidades que serão apresentadas na forma de 500 e 200 gramas. “A feira vai possibilitar a troca de informações com outros povos indígenas”, lembrou o presidente da Associação Paraibana dos Produtores de Mel (Paraíbamel) em Baía da Traição, José Ronaldo Fernandes.
O subprojeto de apoio à apicultura em Baía da Traição pelo Cooperar e Banco Mundial deu para atender diretamente 20 beneficiários das Aldeias São Miguel, Tramataia, Cumaru, Forte, Galego, Lagoa do Mato, São Francisco e Tracoeiras e Camurupim em Marcação com um investimento de R$ 81,7 mil destinados a construção da unidade de extração de mel, aquisição de equipamentos e materiais apícolas, computador completo e material para escritório.
De acordo com José Ronaldo Fernandes, o presidente da Associação Paraibana dos Produtores de Mel (Paraíbamel) em Baía da Traição, a situação econômica da maioria dos indígenas na localidade tinha como base a agricultura e pesca de subsistência e ainda os serviços informais na construção civil em decorrência do turismo local, principalmente nos períodos de verão que possibilitava ganhos de até um salário mínimo de forma inconstante. “Agora, com toda uma infraestrutura propícia para a extração e envasamento do mel, a fartura chegou aqui e hoje contamos em média, de forma certa, com mais de um salário mínimo”, destacou.
Com o lucro, a Paraíbamel já fez reinvestimentos para a manutenção da unidade de extração de mel, reforma das colmeias e manutenção de um veículo para transportar a produção. A associação também ampliou o mix de produtos com a venda de própolis iniciada este ano e com o custo de R$ 300 o quilo. Agora já pensam em desenvolver outro produto que será o veneno da abelha, um produto altamente rentável que tem um custo estimado em R$ 25 mil o quilo e é utilizado no tratamento de várias doenças, como a artrite, esclerose múltipla, lúpus, entre outras.

Índios Potiguara da Paraíba em Foco
Via: PBVALE, Da redação, com Secom-PB

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