A tradicional festividade dos índios potiguara no dia 19 de abril na Aldeia São Francisco, município de Baía da Traição, no Litoral Norte da Paraíba, cresce a cada ano e está se tornando um dos destinos para o turismo cultural. O evento este ano teve melhorias na estrutura com apoio do Governo do Estado e das Prefeituras de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação. Nesta sexta-feira, Dia do Índio, as comemorações foram prestigiadas por turistas de vários municípios paraibanos e do Rio Grande do Norte. A maioria era estudantes de escolas privadas e públicas. Os professores da disciplina História levaram seus alunos à Aldeia São Francisco como tarefa escolar para que conheçam os potiguara e sua cultura.
O Instituto Sagrada Família, colégio particular da cidade de Natal-RN, trouxe para a Aldeia São Francisco dois ônibus com alunos. Caroline Stefanny afirmou que estava tendo uma inesquecível aula sobre os indígenas que no passado também habitaram o Rio Grande do Norte.
O índio Sandro, que é o cacique geral do povo potiguara, transmitiu a seguinte mensagem aos visitantes e aos paraibanos: “Tenham mais respeito à cultura indígena, somos os primeiros habitantes dessa terra e exigimos respeito da sociedade paraibana e brasileira, por outro lado agradeço a presença de todos”.
O cacique Sandro agradeceu ao Governo do Estado pelo tratamento diferenciado, o que considera fruto de comemoração de conquistas de espaços. “Hoje muitos indígenas são universitários e hoje já são cerca de 300 os que possuem nível superior”, comemorou o líder potiguara, ressaltando que o apoio do governador desde 2011 tem contribuído para isto.
Artesanato – Vários índios potiguaras estão inscritos no programa do Artesanato Paraibano, um espaço importante para a venda de suas peças de artesanato, o que aumenta a renda das famílias e ajuda a divulgar a cultura do povo potiguar. A indígena Maria da Glória dos Santos, da Aldeia São Francisco, faz desde criança colar, pulseira e vários outros objetos artesanais, tudo com produtos colhidos na natureza: sementes, palhas, fibras, dentre outros. “No dia de hoje a gente também faz uma boa venda”, comentou.
A índia Maira de Fátima dos Santos também trabalha com artesanato desde menina. “O programa do Artesanato Paraibano é uma forma de ajudar a gente, tem melhorado nossa renda”, afirmou.
Da redação, com informações da SECOM-PB
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