Com a portaria, o Ministério da Justiça criou uma nova estrutura para acompanhar o processo de demarcação de terras. O que antes era uma atribuição técnica da Fundação Nacional do Índio (Funai), passa agora a ter que ser submetido ao crivo de um Grupo Técnico Especializado (GTE), que terá o propósito de "fornecer subsídios em assuntos que envolvam demarcação de terra indígena".
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Lideranças indígenas de vários estados protestaram contra mudanças no processo de demarcação de terras na frente do Palácio do Planalto em novembro de 2016.
Nesta quinta-feira, 19, o coordenador da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF e subprocurador geral da República, Luciano Maris Maia, esteve em reunião com o presidente da Funai, Antônio Fernandes Toninho Costa. A portaria das demarcações não era o tema original do encontro, mas acabou sendo debatida durante a reunião.
"Deixei clara a situação de flagrante ilegalidade dessa portaria. Vamos solicitar ao ministro Alexandre de Moraes a revogação dessa portaria", disse ao Estado o subprocurador Luciano Maris Maia. "O que é mais assustador é que essa modificação no processo não indica sinais de melhoria, mas sim transparece o objetivo de que as demarcações não ocorram. O governo não quer aprimorar ou aperfeiçoar o processo de demarcação, quer paralisá-lo."
Pela portaria 68, o grupo será composto por representantes da Funai, Consultoria Jurídica, Secretaria Especial de Direitos Humanos e Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. "O GTE avaliará os processos de demarcação de terra indígena submetidos à decisão, subsidiando o Ministro de Estado da Justiça e Cidadania", diz o texto. "O GTE poderá recomendar a realização de diligências, a serem cumpridas no prazo de noventa dias."
Segundo Luciano Maris Maia, a jurisprudência do STF indica que a definição de terras indígenas cabe exclusivamente ao corpo técnico da Funai. "Essa portaria coloca no caminho um agente formado por órgãos que não conhecem a causa indígena. É claramente ilegal é inconstitucional", diz o coordenador da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, que trata especificamente dos temas relacionados aos grupos indígenas, quilombolas e comunidades extrativistas, entre outros.
Surpresa. O Estado apurou que o novo presidente da Funai, Antônio Fernandes Toninho Costa, que está há apenas três dias no cargo, foi surpreendido com a publicação da portaria. Costa se comprometeu em pedir uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes para tratar do assunto.
Organizações ligadas aos direitos dos povos indígenas, como o Instituto Socioambiental (ISA) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) fizeram duras críticas ao teor da portaria, que reduz o papel decisório da Funai ao submeter seus relatórios a outro grupo formado por não especialistas.
Mudança de plano. Segundo o subprocurador Luciano Maris Maia, a decisão do Ministério da Justiça de publicar uma portaria sobre o assunto deve-se ao fato de o governo não ter conseguido avançar com o decreto presidencial que pretendia publicar no fim do ano passado. O inteiro teor do decreto foi revelado pelo Estado, no dia 12 de dezembro. "A divulgação antecipada do plano fez o governo abortar o projeto. O que Ministério da Justiça fez agora é tentar aproveitar parte daquele decreto presidencial para avançar no mesmo tema com uma portaria ministerial."
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"Índios Potiguara da Paraíba Povo guerreiro, os Potiguara constituem um grande exemplo de luta entre os povos indígenas no Nordeste brasileiro". Momentos do ritual do Toré dos Índios Potiguara da Paraíba Comemoração do dia do Índio na etnia Potiguara da Paraíba no Terreiro Sagrado, na Aldeia São Francisco, Baia da Traição-PB. Contou com a presença de todas lideranças Potiguara: Cacique Geral Sandro Gomes Barbosa, Pajé Francisco(Chico), Capitão Potiguara, Josafá Padilha, Coordenador da CTL local Irenildo Cassiano, os 32 Caciques com indígenas de suas respectivas Aldeias, O Senhor Ubyratan da cura, Júnior Potiguara e familiares, os Prefeitos(a) dos município de Baia da Traição, Marcação e Rio Tinto-PB e um grande público não indígena. O dia Foi marcado com muita festa, exemplo do ritual do toré, comidas típicas, exposições de fotos, batizados, exposições e vendas de artesanatos indígenas e mais. O evento reuniu aproximadamente 2.0000,00 pessoas, o mesmo teve inicio a...
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